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Organizada do Santos nega protesto: "atiraríamos mil moedas no Ganso"

31 ago 2012 - 20h35
(atualizado às 22h04)
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A chuva de moedas, os gritos de "mercenário" e as supostas ameaças sofridas pelo meia Ganso depois da derrota do Santos para o Bahia, por 3 a 1, quarta-feira, não partiram da Torcida Jovem. Essa é a versão da organizada, que divulgou comunicado sobre o assunto na tarde desta sexta-feira.

O meia, alvo do São Paulo, foi perseguido pela torcida santista na derrota para o Bahia
O meia, alvo do São Paulo, foi perseguido pela torcida santista na derrota para o Bahia
Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press

O texto diz que a facção foi responsável pelos protestos ocorridos no jogo anterior, sábado passado, contra o Palmeiras. Segundo eles, a orientação sempre foi a de evitar a violência.

"Os episódios de quarta-feira foram fatos isolados que não partiram da TJ, e sim de todos que se indignaram com a postura do jogador dentro de campo", diz um trecho da nota.

"Se tivesse partido de nós, atiraríamos mais de mil moedas, e não meia dúzia. Usaríamos palavras mais fortes e o jogador sairia do estádio escoltado, e não somente com cinco seguranças", acrescenta.

A organizada conclui dizendo torcer por um rápido desfecho da novela que pode terminar com Ganso vendido ao São Paulo. Os santistas pedem que, se Ganso quiser sair, que saia imediatamente, mas que "ao menos deixe ao Santos o que é de direito contratual, um pouco mais de R$ 23 milhões".

De camisa 10 ideal a meia contestado

Ganso, revelado nas categorias de base do Santos, começou no clube em 2008, junto a Neymar, a maior estrela do time na atualidade. Desde que chegou ao time profissional, a carreira de Ganso se revezou em sobes e desces. Nos primeiros anos, o jogador conquistou críticos e torcedores não apenas por ser uma das maiores promessas do futebol do Brasil, mas por ter surgido como protótipo do camisa 10 criativo e pensador, em falta nos últimos anos.

A trajetória de Ganso - que parecia traçar uma ascensão meteórica rumo ao estrelato nos principais gramados do mundo - teve, porém, um baque grande em 2010. No meio daquela temporada, o jogador sofreu grave lesão no ligamento cruzado de seu joelho.

A lesão deixou Ganso fora dos gramados por seis meses e comprometeu a sequência da carreira no Santos do jogador, que não conseguiu manter o nível de seu futebol e perdeu prestígio com a torcida.

A volta ao clube veio durante a Copa Libertadores de 2011, mas nem a conquista do título continental fez com que o meia retornasse a seus melhores dias no Santos. À sombra de Neymar, que se consolidava como grande ídolo e craque do Brasil, Ganso perdeu espaço na mídia e também na Seleção Brasileira. De camisa 10 incontestável, o jogador passou a opção para o meio-campo.

No time olímpico de Mano Menezes, que ficou com a prata na Olimpíada de Londres, o meia Oscar, do Internacional, vestiu a camisa 10 da equipe, a qual, há poucos anos, era reservada para o jogador santista.

Logo após a Olimpíada, intensificaram-se os boatos sobre uma possível saída do Santos. E o destino mais provável para Ganso se tornou o São Paulo, que estaria disposto em buscar na Vila Belmiro um substituto à altura para Lucas, negociado com o Paris Saint-Germain, e teria até feito uma proposta por parte dos direitos de Paulo Henrique. O meia tem contrato com a equipe praiana até fevereiro de 2015.

Fonte: Lancepress!
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