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De ídolo a rival, Cavalieri vê Flu campeão e Palmeiras perto de abismo

11 nov 2012 - 19h19
(atualizado às 22h50)
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Emanuel Colombari
Direto de Presidente Prudente (SP)

Formado nas categorias de base do Palmeiras, Diego Cavalieri era o camisa 1 do Palmeiras na conquista do Campeonato Paulista de 2008, em um dos esparsos títulos do time na década. Neste domingo, porém, o atleta vestia a camisa 12 e era rival palmeirense. Mais exatamente, era o titular do Fluminense, que venceu a equipe alviverde por 3 a 2 em Presidente Prudente (SP) e deixou o time paulista ainda mais perto do rebaixamento para a Série B. Mais: foi titular do Fluminense campeão brasileiro de 2012 no Estádio Eduardo José Farah.

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No duelo deste domingo, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, o outrora ídolo palmeirense não se transformou em rival. Fez defesas milagrosas, mas não parou cobranças de pênalti. De quebra, assistiu boa parte do duelo no Estádio Eduardo José Farah de dentro do gramado. No primeiro tempo, perto da torcida alviverde; no segundo, do lado tricolor das arquibancadas. Em ambos, vendo o domínio carioca e a derrocada paulistana.

Cavalieri, é bem verdade, teve poucos problemas no começo da partida. Aos 4min do primeiro tempo, em bola levantada pela direita por Marcos Assunção, Carlinhos desviou e quase fez contra, mandando para fora. Mesmo jogando melhor, o Palmeiras só assustar seu ex-goleiro novamente aos 19min, em bola que Barcos recebeu na área, girou pela direita e chutou para fora. Mesmo com menos posse de bola, o Fluminense era mais técnico em suas chegadas.

Ainda que a defesa tricolor não vivesse um de seus melhores dias, assustando para afastar cruzamentos, Diego Cavalieri só foi fazer sua primeira defesa de fato aos 27min, em tentativa de cruzamento de Barcos pela esquerda que o camisa 12 encaixou. No entanto, com o recuo do Palmeiras e a evolução tricolor na partida, Cavalieri passou a ser um espectador de luxo do primeiro tempo. De sua área, viu Fred abrir o placar nos acréscimos.

Logo no começo do segundo tempo, aos 8min, Fred ampliou o marcador em um cruzamento que desviou em Maurício Ramos e encobriu o goleiro Bruno. Festa nas arquibancadas azuis, mas com Diego Cavalieri discreto em campo. Aos 12min, o camisa 12 permaneceu sem esboçar reação após subir para agarrar um cruzamento pela direita, comemorado com gritos de "p... que pariu, é o melhor goleiro do Brasil".

No entanto, o que era uma partida morna para Cavalieri passou a ser um sufoco em poucos minutos. Aos 16min, Barcos aproveitou a sobra de bola e virou bateu para diminuir. Três minutos depois, Patrick Vieira subiu para cabecear a mandou a bola alta, empatando o jogo. Aos 20min, Maikon Leite arriscou chute cruzado e obrigou o camisa 12 a defender o chute, evitando a virada-relâmpago.

Depois de cortar mais um dos insistentes cruzamentos do Palmeiras aos 27min, Diego surgiu para sua principal intervenção aos 31min: após escanteio que Barcos mandou em cima da defesa, Maurício Ramos chutou à queima-roupa e o goleiro defendeu. Ali, sua participação terminava, mas do outro lado, Fred guardava sua última cartada: um gol aos 43min, que assegurou a vitória tricolor e o título no interior paulista. A Cavalieri, a festa - de qualquer lado do campo que estivesse.

"Foram 13 anos (no Palmeiras). Nasci lá, estava no grupo que foi rebaixado em 2002. Quis o destino que (o título) fosse hoje, contra o Palmeiras. Dentro de campo, fui muito profissional", encerrou o goleiro, campeão brasileiro de 2012 pelo Fluminense.

Diego Cavalieri é formado nas categorias de base do Palmeiras
Diego Cavalieri é formado nas categorias de base do Palmeiras
Foto: Fernando Borges / Terra
Fonte: Terra
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