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Oswaldo critica falta de estádios no RJ: "beira o absurdo"

28 mai 2013 - 16h57
(atualizado em 29/5/2013 às 02h00)
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<p>Oswaldo se irritou ao falar sobre os estádios do Rio de Janeiro</p>
Oswaldo se irritou ao falar sobre os estádios do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira, soltou o verbo nesta terça-feira e criticou a interdição do Engenhão e o veto ao uso do Maracanã para os clubes na cidade do Rio de Janeiro.

Para o treinador, a falta de estádios na cidade-sede que será palco da final da Copa do Mundo de 2014 beira o absurdo.

"Eu não posso abandonar a ideia que uma cidade como o Rio de Janeiro, com quatro grandes clubes disputando o Campeonato Brasileiro, não pode ter estádio. Aí eu falo do Maracanã e do Engenhão. Isso beira o absurdo", disparou. "Nenhum dos estádios oferece condições de jogo".

Oswaldo de Oliveira chamou atenção à inércia das autoridades em querer resolver o problema. "As nossas autoridades precisam prestar atenção para isso. Porque o futebol motiva a presença de uma Copa do Mundo, é desnecessário falar da importância que o esporte tem para o brasileiro".

Oliveira lembrou ainda os desgastes que os times cariocas vão enfrentar caso o problema não seja resolvido, já que terão que viajar duas vezes por semana para jogar. Outro problema levantado pelo treinador é a falta da torcida, embora afirme que tem tido muito apoio dos alvinegros que têm viajado com o time e da torcida local de Volta Redonda, cidade onde o Botafogo tem feito os jogos em casa.

"A nossa torcida tem nos apoiado, isso temos que reverenciar. Mas a verdade é que jogar aqui em casa para nós é muito melhor, mais confortável, e com a proximidade de toda a nossa torcida. E, acima de tudo, evitando as viagens, por que jogar prolongadamente com viagens constantes para fora do Rio de Janeiro vai causar um desgaste", explicou.

Torcida faz campanha nas Redes Sociais para liberação do Engenhão

O treinador falou ainda da campanha que circula nas redes sociais, #EduardoPaesDevolvaNossoEstadio, pedindo que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, libere o Engenhão. Ele diz que apoia e faz coro, visto que a situação já deveria estar resolvida.

"Faço coro e acho que já devia ter tido uma definição, na minha opinião. Claro que eu não tenho nada técnico e nem conhecimento para entrar no mérito da questão, mas se falou a princípio que a interdição era por causa do perigo de ventos fortes, de não sei quantos quilômetros por hora, mas nós tivemos uma tempestade, com ventos superiores", mencionou.

Segundo ele, até agora nada foi feito para arrumar a estrutura da cobertura do estádio, motivo pelo qual o Engenhão foi interditado no final do mês de março. "O estádio está aí, parado. Eu não vi fazerem nada nesse sentido, então faço coro com a torcida do Botafogo. Nós precisamos de uma decisão imediata para que o Engenhão possa ser novamente utilizado ou que se iniciem as obras de reparação. Isso que eu acho que é urgente nesse momento", finalizou.

Fonte: Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra
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