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Oswaldo teme que briga política atrapalhe ascensão do Santos

30 jul 2014 - 12h54
(atualizado às 12h57)
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<p>Oswaldo espera que acusações de 'sócios fantasmas' não atrapalhem</p>
Oswaldo espera que acusações de 'sócios fantasmas' não atrapalhem
Foto: Ivan Storti/Santos F.C. / Divulgação

O técnico Oswaldo de Oliveira externou estar preocupado com a briga política no Santos envolvendo acusações de fraude eleitoral, encabeçadas pela polêmica de sócios fantasmas com nomes pitorescos. Oswaldo citou que espera que a troca de farpas entre os grupos não interfira na ascensão da equipe, que ocupa a sexta colocação no Campeonato Brasileiro, pedindo que as pessoas envolvida "olhem para o lado do time" e para "o que representa o Santos".

"Claro que tenho preocupação (com essa briga política). Fiz referência a isso na última coletiva, espero que não interfira no nosso trabalho. Claro que tudo o que está relacionado ao Santos é importante para nós, sempre tem interferência no nosso trabalho, e espero que isso não ocorra. Até o momento não senti nada. Acho até que nós temos tido, não sei se foi pela paralisação na Copa, pouca preocupação aqui, com tranquilidade para trabalhar. Espero que isso continue, que as pessoas que estão em disputa eleitoral tenham essa compreensão e olhem para o lado do time, daquilo que representa o Santos", disse.

A briga ganhou ainda mais força na terça-feira. A diretoria do Santos expôs nova versão com apresentação, sustentada por investigação realizada pelo próprio clube, a ligação de duas pessoas de um dos grupos oposicionistas, a Associação Terceira Via, aos endereços das carteirinhas fictícias de Alexandre Nardoni, acusado de matar a própria filha, Isabella, em 2008, e do mafioso Al Capone.

Na sequência, foram explicadas as ligações dos dois nomes citados. O primeiro deles de Alexandre Nardoni, com endereço de correspondência cadastrado em Alfenas-MG. A pesquisa levou ao nome Adriana Conceição Esteves e, consequentemente, ao de Jones, um diretor associado da Terceira Via. Posteriormente, Al Capone foi ligado a Mário Barbosa, envolvido em investigação policial pela ligação do movimento popular "Acorda Santista", que é investigado por uma série de ameças a conselheiros e membros do Comitê Gestor, de acordo com a diretoria. O nome de Barbosa, no entanto, é visto como fictício, assim como sua foto, mas levaram ao de Claudio Kobayashi, presidente da Terceira Via.

A oposição se manifestou em nota, ironizando o levantamento apresentado e chamou de "choro de crocodilo" o desabafo do presidente Odílio Rodrigues.

"O Sr. Odílio Rodrigues retrata em meio ao seu choro de crocodilo que não está preparado para tratar de casos de polícia e aponta que dois endereços daqueles fantasmas por eles criados teriam relação com integrantes da Terceira Via Santista", diz um trecho. "Nada poderia ser mais baixo, leviano e imoral", completa.

A nota cita que a atitude tratou-se de um "desespero" motivado pela "derrota jamais sonhada" na não aprovação do voto à distância em sessão do Conselho, na última quinta. Além disso, defende-se da possível participação na manipulação das carteirinhas dos "sócios fantasmas" alegando que "sequer batem os endereços citados" e que o presidente está "despreparado para outras diversas funções".

O Santos informou ao fim da exposição que o seu departamento jurídico "está tomando todas as providências legais" e que "vai buscar ser ressarcidos dos problemas". Todas as provas da investigação foram entregues a polícia e serão anexadas ao inquérito do movimento Acorda Santista.

Presente à reunião, o presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Schiff, alegou que o movimento causou interferência direta na votação da última quinta-feira sobre a modificação do sistema de votação para as eleições presidenciais do clube, marcadas para 6 de dezembro. A sessão discutia alteração da forma votação, feita de forma presencial, para à distância, mas foi vencida pelos oposicionistas, que aderiram ao veto a modificação.

Além disso, Schiff explicou ainda não sabe se o tema poderá voltar a ser discutido no Conselho, sustentado pelo fato de que, estatutariamente, o mesmo tema não pode voltar a pauta dentro do prazo de seis meses, mas que o clube ainda aguardará o posicionamento oficial do departamento jurídico sobre os novos fatos.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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