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Padaria santista "esconde" Neymar e protesta com faixa em adeus à distância

27 mai 2013 - 07h33
(atualizado às 07h47)
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O último jogo de Neymar pelo Santos, nem de longe, cumpriu o cenário ideal para os santistas. À distância, o adeus no principal reduto na cidade do litoral paulista, a padaria A Santista, reservou divisões de manifestações e uma faixa confeccionada exclusivamente contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A despedida no local teve até a "negociação" de seu "Neymar próprio", uma reprodução quase em tamanho real do craque em madeira exposto na faixada do estabelecimento, já escondido por tempo indeterminado.

"O nosso vai para o Real (Madrid), está escondido e só recolocamos quando voltar", disse Carlos Eduardo Fernandes, o Carlinhos, dono do local.

Santos faz vídeo de despedida para Neymar; assista:

Em meio a um primeiro tempo ruim, as críticas. "Recebi telefonemas de amigos que estão em Brasília. A cada mil flamenguistas entra um santista", esbravejou um torcedor.

A bronca teve como base a venda de mando no empate por 0 a 0 contra o Flamengo, pela estreia do Campeonato Brasileiro. O jogo que marcou a reabertura do Estádio Mané Garrincha rendeu R$ 800 mil ao Santos e a maior renda da história da competição, quase R$ 7 milhões, mas impediu o camisa 11 de se despedir na Vila.

Após o primeiro tempo, a faixa provocativa a CBF foi exposta: "Todos usaram a imagem do Neymar. CBF, agora vejamos se consegue liberá-lo do Barcelona para seus inúteis amistosos! (sic)".

"Tivemos ele aqui, mas não pudemos aproveitar como gostaríamos. Quem aproveitou foram eles com amistosos absurdos. Não ganhamos mais (campeonatos) por conta dos jogos inúteis que marcaram. Quero ver agora lá no Barcelona", explicou Carlinhos.

<p>Torcida crê que Santos poderia ter conquistado mais títulos se a CBF não obrigasse Neymar a jogar tantas partidas</p>
Torcida crê que Santos poderia ter conquistado mais títulos se a CBF não obrigasse Neymar a jogar tantas partidas
Foto: Klaus Richmond / K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME

No retorno para o segundo tempo, enquanto tocava pelas últimas vezes na bola com a camisa do Santos, Neymar recebia a sua defesa entre os críticos: "ninguém vai falar mal dele. Foi o meu Pelé, não vi a velha geração jogar, então é meu ídolo mesmo", desabafou um santista em meio a uma discussão pacífica no estabelecimento.

O intervalo, pouco antes, reservou quase todo o seu tempo a uma matéria gravada e retransmitida no local. "O pai do Neymar quis aparecer mais do que todo mundo. Ele é o artista agora? É o rei?", criticou o dono.

O fim do jogo ainda gerou as últimas críticas pelo fato do atacante ter trocado a camisa do último ato pelo clube com o zagueiro Renato Santos.

Negociado com o Barcelona, Neymar deixou à distância as últimas impressões no local a poucos metros de sua residência na cidade. "Tenho minhas broncas, mas me emociono. Dói essa saída", admitiu Carlinhos. O craque, agora, virou apenas lembrança guardada nos seis títulos conquistados pelo clube e em sua reprodução de madeira, agora escondida na padaria.

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Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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