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Portuguesa ignora CBF e espera tabela refeita da Série A

19 abr 2014 - 12h59
(atualizado às 13h26)
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Ilídio Lico (à esquerda) e José Luiz Ferreira de Almeida falaram neste sábado
Ilídio Lico (à esquerda) e José Luiz Ferreira de Almeida falaram neste sábado
Foto: Thiago Tufano / Terra

A Portuguesa convocou entrevista coletiva na manhã deste sábado para prestar esclarecimentos sobre sua saída de campo aos 15min do primeiro tempo contra o Joinville, na noite de sexta-feira, pela Série B. Um dos advogados do clube, José Luiz Ferreira de Almeida disse que o clube irá acatar a Justiça comum e aguarda a CBF para disputar a primeira divisão. O advogado da entidade, Carlos Miguel Aidar, afirmou ao Terra que confia na rápida reversão do caso. 

Junto do presidente Ilídio Lico, que sequer se pronunciou, José Luiz deixou claro que a Portuguesa ignora o pronunciamento da CBF na sequência da partida em Joinville. A entidade afirmou que a ação movida por Renato Azevedo, torcedor do clube, não tem eficácia jurídica.

"A Portuguesa vai aguardar a refeitura das tabelas. Vamos aguardar. Com a liminar não jogamos a Série B. Seria ferir o principio da Justiça. A Portuguesa entende que está na Série A e vai aguardar os fatos. Não jogamos a Série B", refutou o advogado, sem demonstrar preocupação com as consequências de sua atitude. 

"Em nenhum momento, a Portuguesa teme qualquer tipo de pena pela CBF porque está respaldada por uma ação judicial. A boca fala o que quer e nessa hora temos que entender que a CBF e o STJD não é muito proba (honesta) em suas afirmações. Basta ver o histórico que o Paulo Schmitt (procurador geral do STJD) tem", acusou. 

Portuguesa diz que acatou determinação judicial

José Luiz Ferreira de Almeida tentou justificar a decisão da Portuguesa em deixar a partida já depois de iniciada. Antes de a bola rolar, a direção discutia se deveria enfrentar o Joinville ou não, mas a determinação que partiu do presidente Ilídio Lico foi para jogar. Minutos depois, porém, Ilídio recebeu a notícia sobre uma possível queixa crime do torcedor Renato Azevedo por desacatar ordem judicial.

"A partir do momento em que o autor se sentiu ferido e disse que entraria com queixa crime contra CBF e contra a Portuguesa, entendemos que a Portuguesa deveria sair de campo, baseada em uma ordem judicial", afirmou o advogado. 

Advogado da Portuguesa: CBF já conhecia liminar de torcedor

De acordo com José Luiz, a CBF tinha conhecimento da liminar (movida por Renato) desde o dia 11 de abril, já que, segundo ele, apresentou defesa e requeriu uma seção de incompetência. “A juíza manteve a liminar e a Portuguesa, através da liminar, teve seus pontos colocados de volta. Fica claro também que não é uma ação da Portuguesa, mas sim do seu torcedor. E a Portuguesa por causa disso pediu à CBF que a partida de ontem fosse adiada". 

Fonte: Terra
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