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Quase do terrão, Ralf conta com gol e humildade para seguir no Corinthians

3 set 2015 - 08h48
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Jogador mais antigo do elenco do Corinthians, Ralf vive a expectativa de prolongar ainda mais a sua trajetória no clube que defende desde 2010. O volante deixou a reserva recentemente e provou a sua utilidade na vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, na quarta-feira, em que fechou o placar em Itaquera.

“O importante não é o gol do Ralf, e sim a vitória do Corinthians, o desempenho de todos. O time foi aguerrido até o final e conquistou os três pontos”, priorizou Ralf, mantendo a humildade mesmo após o período em que foi preterido pelo técnico Tite.

O comandante do Corinthians atualmente está satisfeito com o seu experiente primeiro volante. A ponto de compará-lo a uma cria das categorias de base do time – como o volante Marciel, autor do primeiro gol do jogo com o Fluminense.

“O Ralf não é da base, mas tem a essência do sujar a calção, de competir. Para ser jogador do Corinthians, isso é necessário. É a característica do clube, como já falei uma vez para o Jadson, e de todos aqueles que querem vencer”, comentou Tite, que viu o seu time atuar de laranja com o pretexto de homenagear o "terrão".

Ralf quer continuar a vencer como corintiano. Com contrato válido até o final do ano, ele espera que o seu gol também pese para uma eventual permanência. “Seria importante. Sempre deixei bem claro que desejo seguir no Corinthians. O gol é só a consequência do bom trabalho que venho fazendo com os meus companheiros”, disse.

Os companheiros também almejam trabalhar com Ralf por mais tempo. Todos comemoraram bastante quando ele cabeceou a bola na rede de Itaquera na quarta-feira – Cássio chegou a deixar o gol para abraçá-lo. “O Ralf é um cara que eu respeito, que me ajudou muito quando cheguei ao Corinthians. Fiz questão de ir até lá”, afirmou o goleiro.

Ralf contrapôs: “Essa festa toda foi mais porque não estou acostumado a fazer gols. Em Itaquera, só havia feito nas cobranças de pênalti contra o Palmeiras. Estamos vibrando porque o trabalho é bom”.

É tão bom que Tite já se convenceu da serventia de Ralf, que havia virado reserva de Bruno Henrique e recuperou espaço a partir das baixas sofridas pelo elenco em sua posição. “Quero permanecer com a minha equipe. É o mesmo princípio do Chelsea (que manteve a sua base e perdeu para o Corinthians no Mundial de Clubes de 2012). Vamos deixar os bons, e o Ralf está inserido entre eles”, elogiou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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