Quatro chapas e um destino: a presidência do Botafogo
Depois de 12 horas de votação na sede de General Severiano, quatro chapas vivem a expectativa da abertura das urnas para saber em quem os 1.247 eleitores votaram para a presidência do Botafogo. O dia transcorreu com poucos problemas, como uma bomba caseira que foi lançada na frente da sede, durante a eleição.
Quatro chapas foram inscritas e o destino é a cadeira presidencial de um clube atolado em dívidas (algo em torno de R$ 700 milhões) e uma queda para a Série B do Campeonato Brasileiro muito próxima. Thiago Césario (Chapa Azul), Carlos Eduardo (Chapa Ouro), Vinícius Assumpção (Chapa alvinegra) e Marcelo Guimarães (Chapa Cinza) sabem que terão uma árdua missão a partir desta quarta-feira, data da posse do novo comandante do clube.
O presidente Maurício Assumpção, que deixa o clube após 6 anos no comando do Botafogo, não apareceu para votar. Alguns ídolos alvinegros apoiaram os candidatos, como Carlos Alberto Torres (apoiou a Chapa Ouro), Wagner, ex-goleiro campeão brasileiro, e Túlio Maravilha (Chapa Azul).
Os ex-presidentes Mauro Ney Palmeiro e Carlos Augusto Montenegro fizeram campanha em lados opostos. Mauro Ney votou em Carlos Eduardo, enquanto Montenegro votou em Thiago Cesário.
De um total de 1.795 eleitores aptos a votar, apenas 1.247 compareceram às urnas alvinegras. A expectativa é que o resultado final seja anunciado antes de meia-noite.
Pela pesquisa de boca de urna, Carlos Eduardo apresentou 28% das intenções de voto, seguido por Thiago Cesário com 18%, Vinícius com 16% e Marcelo Guimarães com 12%. Não quiseram declarar o voto totalizaram 26%.
A primeira urna apurada teve 65 votos para Carlos Eduardo, 33 votos para Thiago Cesário, 7 votos para Vinícius, 6 votos para Marcelo e 1 nulo.