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Renato usa erros da estreia como lição para surpreender a Ponte Preta

2 fev 2016 - 13h45
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Dorival Júnior não escondeu sua irritação após o empate com o São Bernardo na Vila Belmiro, pela estreia da equipe na temporada e no Paulistão. O postura em campo totalmente oposta ao que o treinador trabalho no dia a dia, no CT Rei Pelé, incomodou. Agora, o desafio é contra a Ponte Preta, em Campinas, e a promessa é de o Peixe volte a mostrar o futebol que rendeu tantos elogios em 2015.

“Abusamos dos lançamentos na estreia. Não é nossa característica, que é mais do toque de bola. Não fizemos o que treinamos. A Ponte terá que atacar e nos dará mais espaço. Temos que aproveitar para fazermos os gols”, comentou Renato, um dos líderes do elenco, dando razão ao seu comandante.

“Era mais para a gente tocar a bola, virar o jogo rápido, tentar surpreender no dois contra um, na passagem do lateral. Arriscamos na jogada um pouco mais profunda. Se não tivesse impedido, uma só, sairíamos na cara do gol. A gente forçou muito, até pela ansiedade. O time deles estava compacto. Estava difícil tabelar pelo meio”, explicou o volante, lembrando de como o São Bernardo colocou o Santos em dificuldade da Vila.

Os principais problemas, no entanto, apareceram no setor defensivo. Responsável por ajudar os zagueiros na marcação, Renato admite que muitas vezes Lucas Veríssimo e Gustavo Henrique ficaram no mano a mano, mas também enxerga a situação como normal, em função da necessidade que o time tinha em buscar o resultado.

“Pode ser um pouco do cansaço, mas arriscamos, até pelo fato de estar atrás no placar. Tivemos que ter iniciativa, e aí acabamos cedendo o contra-ataque. Coisa que acontece. Dos males o menor, não perdemos, e conseguimos um ponto, que não é o ideal, porque temos que vencer, mas é início de temporada, o calor atrapalhou um pouquinho. Vamos procurar fazer contra a Ponte Preta o que não fizemos na estreia”, avisou.

Nesta quarta, às 21h45, o Santos visita a Macaca no estádio Moisés Lucarelli. O desafio será o primeiro fora de casa nesta temporada e a expectativa é para que o trauma que perdurou no Campeonato Brasileiro do ano passado acabe, já que o alvinegro conquistou apenas uma vitória como visitante na competição por pontos corridos.

“Estamos com postura de tentar mudar. Não tivemos a regularidade da Vila Belmiro. Esperamos conseguir nesse ano. É buscar as vitórias fora e ser sólido, como fomos na Vila. A gente vem conversando para aprendermos a sofrer fora de casa, mas também a agredir” , disse. A gente tomava o gol, e já vinha o pensamento de não ganhar de novo. Pensamento tem que ser outro. Esperamos que as coisas invertam nesse ano”, concluiu o camisa 8.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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