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Roth "linha dura" é aposta para Coritiba evitar novo sufoco

19 abr 2014 - 08h23
(atualizado às 08h29)
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<p>Celso Roth chega para colocar Coritiba na linha </p>
Celso Roth chega para colocar Coritiba na linha
Foto: Heuler Andrey / Agif/Gazeta Press

Com a fama de ser técnico de situações emergenciais ou de tiro curto, o treinador Celso Roth chega com a difícil missão de levar a equipe do Coritiba a uma campanha, pelo menos, sem os sustos do ano passado, quando livrou-se do rebaixamento apenas na última rodada. O time estreia neste sábado, às 21h (de Brasília), contra a Chapecoense, em Santa Catarina. 

Em 2013, a equipe paranaense conviveu com esse cenário. Iniciou bem, chegou a ser líder do Campeonato Brasileiro na parada para a Copa das Confederações e, na sequência da competição, perdeu fôlego e quase caiu para a Série B. Essa mudança rápida, aliás, é prevista por ele.

“Ainda não é tempo para quase nada, mas temos de mudar o comportamento. Estamos agora em um momento difícil, começando um trabalho em desequilíbrio, mas é preciso fazer as coisas acontecerem. É preciso ter um pouquinho de calma, acabei de chegar. O time não pode ser só ofensivo ou defensivo. O grande questionamento de todo o treinador é como conseguir o equilíbrio”, declarou Roth.

Experiente, o gaúcho de 56 anos vem dar uma cara nova no vestiário alviverde. Depois de uma aposta com o jovem Dado Cavalcanti, demitido após a eliminação no Campeonato Paranaense, a diretoria acredita que uma comissão com bagagem – Paulo Paixão, preparador físico da Seleção Brasileira, veio com o treinador – impõe mais respeito dentro do elenco. Desde 2005, com Antônio Lopes, o Coritiba não contratava um comandante rodado. O restante: apostas.

O meia Alex, destaque da equipe, aprova o novo método. “É diferente do que estávamos acostumados. É uma sensível alteração que percebemos em um pouco mais de uma semana. Vamos ver os jogos começarem para vermos se conseguimos assimilar o que ele está passando”, declarou o camisa 10, que ficou de fora da estreia vitoria diante do Cene, na quarta-feira, pela Copa do Brasil.

Contratado dia 4 de abril, Roth também possui um mito de que joga atrás, procurando um gol para vencer de maneira simples. Nos últimos quatro campeonatos nacionais que disputou, o técnico coxa-branca esteve presente entre os 10 melhores ataques. Já a defesa ocupava a outra parte da tabela, ficando com os 10 últimos colocados.

O último grande sucesso de Celso Roth ocorreu entre 2010 e 2011, quando dirigiu o Internacional – sua primeira equipe também pela Série A, em 1997. À frente do time gaúcho, entre Estadual, Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro, dirigiu o colorado por 46 partidas. Destas, conseguiu 21 vitórias, 14 empates e apenas 11 derrotas, tendo um aproveitamento de 76%. Por outro lado, fechou esse ciclo na vergonhosa derrota para o Mazembe, da República do Congo, no Mundial de Clubes.

Celso Roth chega e já faz cobranças a elenco do Coritiba:
Jogadores aprovam e falam em formar uma família

Estreante da semana entre os jogadores, o volante Baraka ganhou a titularidade na equipe e aprovou seu comandante. “Compramos a ideia do Celso, cada jogo é uma final, tenho certeza que teremos um grande ano. Estamos formando uma família aqui”, afirmou.

Já o goleiro Vanderlei viu uma equipe mais organizada dentro de campo, principalmente na parte defensiva – um tradicional marco de Roth. “A equipe esteve bem postada. A gente vem tomando alguns sustos ali atrás, mas hoje não demos contra-ataque eles não tiveram nenhuma chance de gol”, analisou após o jogo contra o Cene.

Atletas da base ganham espaço aos poucos

Atuando com uma equipe Sub-20 nas cinco primeiras rodadas do Campeonato Paranaense, 12 atletas foram promovidos ao elenco principal na época. Destes, apenas o lateral direito Rhuan, os volantes Djair e Ícaro, além dos meias Denner e Dudu seguem no grupo.

Dudu, inclusive, foi titular na vitória por 2 a 0 contra o Cene, no meio da semana, no Estádio Couto Pereira. O camisa 11 acabou substituído aos 22min do segundo tempo por Jajá, quando a partida estava 1 a 0.

Algumas reuniões entre a comissão técnica e diretoria estão sendo feitas para a avaliação dos meninos criados no CT da Graciosa. “Um jogador jovem que estreia em uma fase ruim e vai mal fica prejulgado. Por isso, temos esse cuidado, porque a exigência é maior. Porém mesmo sendo preservados, eles são bastante cobrados também. É um trabalho de médio a longo prazo”, explica André Mazzuco, superintendente de futebol e ex-coordenador da base. 

Fonte: Terra
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