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Sandro esquece capitão Edinho e retorna para o Gre-Nal

19 jul 2009 - 09h23
(atualizado às 10h33)
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Mesmo sendo tecnicamente limitado, Edinho deixou a titularidade do Internacional em poucos momentos entre 2003 e 2008, quando partiu para defender o Lecce, da Itália, no fim da temporada. Capitão da equipe e reverenciado, ele tinha um sucessor sendo preparado com cuidados no Beira-Rio: o garoto Sandro Ranieri Guimarães Cordeiro, 20 anos, e hoje uma das principais revelações do primeiro semestre no futebol brasileiro.

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Titular absoluto em todos os momentos da atual temporada, Sandro deve pintar novamente no time do Inter para o Gre-Nal deste domingo, no Estádio Olímpico, às 16hrs (de Brasília). Recuperado de uma lesão que o tirou de combate por quase quatro semanas, o garoto de Riachinho, Minas Gerais, vive um momento especial na curta carreira.

"Edinho ganhou tudo no Inter, tem um moral incrível, mas não fico com medo, não tive dúvidas. Sou um cara muito focado. Quando fui para a Seleção Sub-20 (em janeiro, foi campeão sul-americano e capitão da equipe), sabia que ele poderia sair e me sentia preparado. E eu já estava sendo preparado para substituí-lo", admite Sandro, em entrevista exclusiva ao Terra.

O caminho até o Beira-Rio

Apesar de mineiro, Sandro passou quase toda a infância no Distrito Federal, onde foi morar quando fez quatro anos. "Meu pai foi para lá, tentar algo melhor pra gente", explica o jogador. Aos 12 anos, começou a atuar nas categorias de base do Gama, um dos dois clubes mais conhecidos em Brasília. "Mas o futebol lá é um pouco parado, fui tentar algo no Paraná. Quando era menor, jogava de atacante, mas fui voltando conforme o tempo passou".

Sandro já era um adolescente de 16 anos quando desembarcou em Curitiba para tentar a sorte no Atlético-PR. Em circunstâncias comuns em categorias de base, ficou pouco tempo, não foi bem observado, e acabou deixando pra trás a camisa atleticana, partindo para o interior do estado.

"Em 2006, joguei a Copa São Paulo com um time montado por empresários para o Londrina", explica. O time não passou da segunda fase, mas Sandro dava o passo decisivo para sua carreira e sua vida: foi defender os juniores do Internacional.

De promessa a realidade

Promovido aos profissionais do Inter no segundo semestre da última temporada, Sandro já era tratado como potencial titular para o futuro, em um dos clubes que melhor preparam os jovens das categorias de base do país na atualidade.

"O trabalho que fazem é sensacional. Todos os profissionais que trabalham são bem qualificados e o time ganha campeonato e forma jogadores. É uma fonte que não seca e se você for ver jogos da base, verá vários jogadores que poderão ser vendidos. Ali é o cofre do Inter", resume, sobre o celeiro de onde saíram Nilmar, Taison e Alexandre Pato, por exemplo.

Com a confiança de Tite, que assumiu o clube para o segundo semestre e o deu minutos dentro de campo, Sandro decolou. Já era comum vê-lo em campo nas partidas finais de 2008, em uma trajetória veloz que culminou com a titularidade neste ano, em que compõe a trinca de volantes com os experimentados Magrão e Guiñazu.

"Estar ali no meio de caras vividos no futebol é bom demais. Estou aprendendo muito com eles e procuro cada vez mais crescer", elogia Sandro, citando Bolívar, Clemer e Guiñazu como seus principais conselheiros dentro do Beira-Rio, ainda que Tite pareça ser seu maior tutor. Depois de um tempo razoável fora de ação, o jovem deve pintar no Gre-Nal do Olímpico deste domingo. Até aqui, Sandro já vestiu as cores alvirrubras em 38 partidas como profissional, sendo 26 delas em 2009, quando ainda serviu a Seleção Sub-20 e esteve ausente por lesão. Marcou dois gols, contra Ipatinga e Atlético-MG, ambas no último Campeonato Brasileiro.

Sandro, marcador implacável, tem ótimo chute de longa distância
Sandro, marcador implacável, tem ótimo chute de longa distância
Foto: Vipcomm / Divulgação
Fonte: Terra
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