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Santos tenta Oswaldo, mas concorrência do Flamengo desanima

7 jul 2015 - 07h00
(atualizado às 07h27)
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A busca do Santos por um novo treinador foi iniciada com um velho conhecido. O Terra apurou que o clube ligou para Oswaldo de Oliveira, que esteve próximo de um acerto no início de junho, mas teve o retorno vetado pelo antigo Comitê Gestor, descaracterizado por um racha interno que provocou a saída de quatro dos sete membros. O empecilho para trazê-lo, dessa vez, é a concorrência silenciosa do Flamengo. O Santos espera evoluir com um novo nome até quarta-feira.

Apesar de ter confirmado oficialmente a permanência de Cristóvão Borges no cargo na segunda, o clube carioca estuda alternativas e acionou o estafe de Oswaldo, que prometeu preferência em caso de uma eventual saída de Borges.

Oswaldo foi demitido do Palmeiras e ainda estuda propostas para retornar
Oswaldo foi demitido do Palmeiras e ainda estuda propostas para retornar
Foto: Leandro Martins / Futura Press

O presidente santista, Modesto Roma Júnior, já se reuniu com remanescentes do Comitê e membros da diretoria para discutir alguns nomes e definir que Marcelo Fernandes não permanecerá no cargo. A lista conta com Doriva, que pediu demissão recentemente do Vasco da Gama, além de Dorival Júnior e Vagner Mancini, cotados antes da efetivação de Fernandes, e até Alexandre Gallo.

Doriva e Gallo são dois candidatos fortes pelo fator salarial, pois ambos se encaixam no patamar salarial desejado pelo clube. Houve até o sonho de contar com o argentino Jorge Sampaoli, campeão da Copa América no último domingo com a seleção chilena.

Oswaldo, apesar do discurso pessimista do presidente em entrevista à Rádio Globo, ainda tem chances no cargo. Quando procurado há um mês, o antigo comandante havia sinalizado positivamente para o salário de R$ 250 mil mensais, bem inferior ao que recebeu na passagem anterior pelo clube, no ano passado, além do parcelamento da dívida pelo não pagamento de salários e outros atrasados. O Santos chegou a enviar o superintendente de futebol, Dagoberto dos Santos, para fechar um acordo, mas sem a anuência do Comitê Gestor.

Marcelo Fernandes: "Santos não tem tempo de lamentar":

O fato de Modesto não ter consultado o grupo formado por sete integrantes gerou mal-estar. Os gestores vetaram por maioria o retorno de Oswaldo, alegando que o seu custo benefício não valeria o esforço. Pelo estatuto do Santos, modificado na gestão anterior, as decisões são tomadas em colegiado, pela maioria na votação entre os sete nomes, vice-presidente e presidente. Posteriormente, dois membros foram desligados por Modesto, enquanto outros dois pediram pela saída.

Marcelo Fernandes está pressionado pela série de resultados ruins no Campeonato Brasileiro e será convidado a retomar a função de auxiliar. O treinador tem mantido discurso similar pela ausência de resultados do Santos. Mesmo após três derrotas sequenciais, o treinador alegou que a pressão “não tira o sono” e que “não muda uma vírgula” do trabalho para permanecer.

O Santos não vence fora de casa desde março, há 11 jogos, e perdeu a invencibilidade na Vila Belmiro na atual temporada. Até então, somou apenas dez pontos em 11 jogos, ocupando a 17ª colocação, a primeira entre os rebaixados.

Na quarta, enfrenta o Goiás, fora de casa, em duelo considerado fundamental, já que o rival tem o mesmo número de pontos e está uma posição acima na tabela. Nos bastidores, os dirigentes lutam para evitar o agravamento de uma nova crise salarial. O clube não pagou os salários registrados em carteira e os direitos de imagem de maio, que venceram em 5 e 10 de junho, respectivamente.

 
Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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