PUBLICIDADE
Logo do Náutico

Náutico

Favoritar Time

"Sem legitimidade", Justiça de PE derruba veto a organizadas no Recife

4 jun 2013 - 16h07
(atualizado às 18h22)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Torcidas organizadas foram banidas no Recife, mas órgãos alegaram não poderem vetar entradas</p>
Torcidas organizadas foram banidas no Recife, mas órgãos alegaram não poderem vetar entradas
Foto: Eduardo Amorim / Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra

No último dia 16 de fevereiro, um segurança particular contratado para fazer a proteção dos ônibus da empresa Pedrosa atirou no jovem torcedor Lucas Lyra, durante confronto entre torcedores do Sport e Náutico. O crime, ocorrido em frente ao Estádio dos Aflitos, teve grande repercussão e gerou uma série de medidas de segurança. As principais foram a proibição de jogos dos três grandes clubes pernambucanos na mesma data e a proibição da entrada de torcedores com uniformes das suas principais torcidas organizadas nos estádios: Torcida Jovem do Sport, Fanáutico e Inferno Coral.

O tiro que atingiu a cabeça do torcedor do Náutico foi apenas um dos diversos crimes ocorridos antes ou depois de partidas do Campeonato Pernambucano 2013. Mesmo banidas, as torcidas organizadas continuaram provocando confusões inclusive na final do Pernambucano - nunca foi feito o cadastro dos torcedores, que era uma das medidas planejadas para serem realizadas. Mesmo assim, em uma reunião sem a presença da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), representantes das três organizadas conseguiram revogar a decisão no Tribunal de Justiça de Pernambuco.

A Federação Pernambucana de Futebol divulgou em seu site uma nota sem justificar a ausência na audiência do Tribunal de Justiça de Pernambuco. A entidade explica apenas que, “de acordo com o Estatuto do Torcedor, a FPF e a Secretaria de Esportes/PE não possuem legitimidade para realizar o cadastramento das torcidas organizadas (“TOs”). As respectivas entidades esportivas tentaram obter recurso federal para realizar os cadastramentos das TOs, porém, sem sucesso”.

A entidade, no entanto, esclarece que tentou obter recursos federais para realizar o cadastramento e explica que as verbas não foram liberadas. O presidente da entidade, Evandro Avelar, diz que não vai insistir já que a decisão da Justiça foi tomada.

“Só São Paulo e Pernambuco tomaram partido (em relação às organizadas). Eu entendo a posição dos outros presidentes, mas é do meu perfil”, disse. Questionado sobre as ações que vêm sendo realizadas efetivamente, lembrou apenas de projetos educacionais e admitiu que a realização de jogos dos grandes times sempre em datas diferente “é um interesse da gente, mas semana passada teve dois jogos do nacional e teve zero de violência". "Agora se puder evitar...”, completou.

Sobre os crimes ocorridos durante o Campeonato Pernambucano, o dirigente lembra que algumas vezes se confundem crimes urbanos com a violência entre torcidas, exemplificando com um caso em que adolescente levou uma pedrada quando estava vestido com uma camisa de time no município de Paulista (Região Metropolitana do Recife). E lembra que Lucas Lyra “foi vítima de um segurança privado de uma empresa de ônibus (Pedrosa)”.

O dirigente acabou a entrevista afirmando que a entidade teve de ceder à legalidade democrática, mas que ainda pretende estudar outra maneira para não deixar ingressarem nos estádios os autores de atos violentos. Aparentemente, a resposta dá a entender que serão necessárias outras vítimas da violência nos estádios para que se tomem medidas permanentes de proteção aos torcedores em Pernambuco.

&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;a data-cke-saved-href=&amp;amp;amp;amp;amp;amp;quot;http://esportes.terra.com.br/infograficos/campeonato-brasileiro-2013/iframe.htm&amp;amp;amp;amp;amp;amp;quot; href=&amp;amp;amp;amp;amp;amp;quot;http://esportes.terra.com.br/infograficos/campeonato-brasileiro-2013/iframe.htm&amp;amp;amp;amp;amp;amp;quot;&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;veja o infogr&amp;amp;amp;amp;amp;amp;aacute;fico&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;lt;/a&amp;amp;amp;amp;amp;amp;amp;gt;
Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade