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STJD pune L. Fabiano e Carlos Alberto por tapas 'amigáveis'

28 ago 2015 - 18h21
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Uma troca de tapas, supostamente amigável, acabou em punição para o atacante Luís Fabiano, do São Paulo, e o meia Carlos Alberto, do Figueirense. Os atletas foram julgados nesta sexta-feira pela Quarta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por causa do incidente (ou brincadeira) em partida disputada em Florianópolis, no dia 12 de agosto, pelo Campeonato Brasileiro. Receberam pena de advertência.

 Dois dos cinco auditores da comissão pretendiam puni-los com a suspensão de um jogo, o que não ocorreu. No entanto, a procuradoria do STJD deve recorrer da decisão a fim de aplicar punição mais severa à dupla.

Em partida entre São Paulo e Figueirense, Luís Fabiano e Carlos Alberto protagonizaram um lance até cômico: um dava tapinhas aparentemente de brincadeira no rosto do outro. Mas o STJD não achou a atitude nada engraçada
Em partida entre São Paulo e Figueirense, Luís Fabiano e Carlos Alberto protagonizaram um lance até cômico: um dava tapinhas aparentemente de brincadeira no rosto do outro. Mas o STJD não achou a atitude nada engraçada
Foto: FuturaPress

 O árbitro Anderson Daronco não registrou o fato na súmula do jogo – vencido pelo São Paulo por 2 a 0. Ainda assim, a procuradoria do STJD denunciou os dois atletas “por atitude contrária à disciplina e à ética desportiva”.

 Na sessão desta sexta, no Rio, o subprocurador do STJD, Marcelo Salomão enfatizou que “não se pode admitir a atitude como brincadeira” e criticou o meia do Figueirense e o atacante do São Paulo. “Atletas de ponta são exemplos que as crianças acompanham. Erraram e não se pode deixar de analisar com rigor a atitude de ambos. Querem brincar, vão brincar no parque, em casa, mas não no campo de jogo.”

 Os advogados de São Paulo e Figueirense não concordaram com a punição. “Não é uma coisa bonita de se ver. Mas não teve violência. Houve uma provocação e depois estavam se cumprimentando e sorrindo. Brincadeirinha de amigos, adversários, não machuca e nem coloca em risco a integridade física de ninguém”, disse Roberto Armelin, na defesa do São Paulo.

 Pelo clube de Santa Catarina, Renato Brito Neto também reforçou o caráter lúdico do episódio. “Esse tipo de brincadeira é muito comum no meio do futebol. Os atletas se cumprimentaram batendo as mãos, trocaram algumas palavras e depois dos tapas o Carlos Aberto saiu rindo. Eles foram campeões no Porto e também jogaram juntos no São Paulo. É uma relação de amizade.”

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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