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Técnico da Chapecoense critica maratona que o fez poupar jogadores

3 set 2015 - 22h38
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O técnico da Chapecoense, Vinícius Eutrópio, se irritou logo no início da entrevista coletiva que sucedeu o revés por 3 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro. Questionado por um jornalista se o time havia entrado “derrotado” em campo por ter jogado com uma equipe mista, Eutrópio acusou o repórter de tratar os problemas do futebol brasileiro de forma “simplista” e criticou a maratona de partidas que tem pela frente. O time catarinense já estará em campo novamente às 11 horas do domingo para enfrentar a Ponte Preta, na Arena Condá, em Chapecó.

“No Brasil a gente só consegue enxergar um palmo à frente do nariz. O contexto é maior. Seria muito simples se eu colocasse tudo que tenho em campo. Eu não posso cobrar de um Cleber Santana, que tem 34 anos, a mesma performance hoje e no domingo ao meio dia. Não há tempo para descanso. Colocamos a melhor equipe que tinha condições de responder com intensidade e entrega ao jogo”, afirmou o treinador. Eutrópio ainda recordou o vexame da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014 ao dizer que, se não houver um debate mais aprofundado sobre a questão do calendário do futebol nacional, “a gente continuará tomando de sete”.

“Esse erro não é nosso. Nós só estamos tentando minimizá-lo. Eu estou colocando em campo os jogadores que eu tenho condição de cobrar 100%”, argumentou o técnico. “Sou um cara vencedor, nosso time tem caras vencedores. Temos que honrar sempre a camisa da Chapecoense. Se eu troco duas ou três peças os outros não servem? Então eu não posso mudar ninguém. Quer dizer que se eu tiver três desfalques nós já perdemos? E o restante não presta? Temos que respeitar os jogadores e representar bem a Chapecoense em todos os jogos. Quem estiver bem vai jogar”, afirmou.

O zagueiro Neto, autor do único gol da Chapecoense na partida, também saiu em defesa da estratégia do treinador e rechaçou a ideia de que o time não se empenhou o suficiente contra o Santos. “A gente não abriu mão, não. Nosso professor teve uma proposta muito inteligente, porque tivemos um jogo muito desgastante contra o Corinthians, no domingo. Fica muito difícil jogar quinta-feira em Santos e depois no domingo de manhã. Os atletas  estavam preparadíssimos para jogar e, se alguns não tivessem sido poupados, provavelmente teríamos lesões”, disse.

Com a derrota desta quinta-feira, a Chapecoense passa a encarar o jogo contra a Ponte Preta como um duelo direto na briga contra o rebaixamento para a Série B. Na 12ª posição, a equipe catarinense tem 28 pontos, um a mais que a Macaca e cinco de distância para o Avaí – o primeiro na degola.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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