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Tenório supera síndrome de lesões e decide vitória do Vasco

25 mai 2013 - 21h20
(atualizado às 21h22)
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Tenório fez seu gol encobrindo o goleiro Glédson, que deixou a meta de forma atabalhoada
Tenório fez seu gol encobrindo o goleiro Glédson, que deixou a meta de forma atabalhoada
Foto: Fábio Castro/Agif / Gazeta Press

Às vezes o futebol é ingrato com um jogador. O sujeito aparece, faz bons jogos nas divisões de base, torna-se profissional e às vezes até chega à seleção de seu país. Bons contratos, o sonho de jogar na Europa, uma Copa do Mundo. Aí vem uma lesão e acaba com um sonho. Meses de recuperação, trabalho de reforço muscular, recuperação mental para voltar a por a perna curada em outra dividida. 

Em geral quando vem uma lesão grave que obriga um jogador a ficar tanto tempo parado, as lesões castigam e voltam. Vem e vão com mais frequência que o habitual e, até que você ganhe de novo a confiança do técnico e de Sua torcida, o tempo passa e pode ser até tarde demais.

No caso do equatoriano Tenório, a história vai mais ou menos por aí. Mas chegou a hora de voltar. Desde que foi contratado pelo Vasco, Tenório nunca foi titular absoluto. A verdade é que poucas vezes foi titular. Mas o momento difícil do clube na parte financeira acabaram inviabilizando a permanência de jogadores como Alecsandro.

E de certa forma, por sorte de Tenório, o Vasco levou 43 dias parado entre o fim da participação no Estadual e o começo do Brasileiro. Nesse tempo fortaleceu a musculatura, treinou bem e ganhou a confiança de Paulo Autuori para ser titular do Vasco.

E logo no primeiro jogo deu mostras de todo o seu desejo de estar em campo. Correu como poucos, lutou como ninguém. Foi à exaustão. Tanto que aos 25min do segundo tempo estava extenuado. Cansado, arrastando-se entre os zagueiros da Portuguesa no jogo disputado em São Januário.

Saiu de maca e voltou mancando da perna direita. Ficou em campo, encostou-se no meio campo, ali onde via a bola passar e no máximo dava sequencia rápida à jogada. Aos 35min, não aguentou mais. As câimbras eram insuportáveis. Como a Portuguesa tinha um a menos, ele poderia sair sem prejuízo para a equipe. Mas quis voltar. E voltou. Ficou em campo, fez figuração e ainda tentou um contra-ataque aos 43min.

Apesar de lesão, a recompensa de Tenório veio aos 3min do segundo tempo. Tanta luta foi suficiente para forçar um erro do goleiro Gledson e fazer o gol único do jogo. Nem se importou pelo fato de seu companheiro Alisson ter roubado a cena em campo.

Alisson, foi, sem dúvida, o melhor do jogo, mas a melhor recompensa foi de Tenório. Tanto que mesmo com a chegada de André, vindo do Santos, já se fala que quem vai perder a vaga no time é Éder Luis e não o atacante equatoriano. Se o futebol não for ingrato.

Fonte: Terra
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