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Decepcionada com coirmãos paulistas, Lusa critica Aidar

22 abr 2014 - 07h11
(atualizado às 08h36)
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<p><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; letter-spacing: -0.2879999876022339px; line-height: 20.8799991607666px;">Vice-jurídico da Portuguesa, o advogado José Luiz Ferreira de Almeida atacou a postura do presidente do São Paulo e advogado da CBF, Carlos Miguel Aidar</span></p>
Vice-jurídico da Portuguesa, o advogado José Luiz Ferreira de Almeida atacou a postura do presidente do São Paulo e advogado da CBF, Carlos Miguel Aidar
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press

Em meio a uma batalha judicial, que parece longe do fim, contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Portuguesa não esconde sua decepção com a posição adotada por outros clubes, principalmente aqueles de seu estado, tratado pela cúpula rubro-verde como coirmãos. Para o novo vice-presidente jurídico da Portuguesa, José Luiz Ferreira de Almeida, a equipe rubro-verde esteve sozinha ao longo de todo processo, sem receber qualquer tipo de apoio dos mandatários de Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Santos.

O dirigente, que assumiu o cargo jurídico da equipe de Canindé no último sábado, depois que Orlando Cordeiro de Barros pediu afastamento, admitiu certa decepção com relação à receptividade por parte da Federação Paulista de Futebol e também da CBF. "A Portuguesa sempre esperou um atendimento mais simpático da Federação Paulista e da CBF. Mas, com relação aos processos, não houve nada", ressaltou o representante rubro-verde.

A mágoa do vice-jurídico, aliás, é ainda maior com Carlos Miguel Aidar, que assumiu a presidência do São Paulo na última quarta-feira. O mandatário tricolor também é advogado e teve o seu escritório escolhido para defender a Confederação Brasileira ao longo do processo relacionado ao ‘Caso Portuguesa’. De acordo com José Luiz Ferreira de Almeida, não há qualquer tipo de ilegalidade neste caso, mas não tomaria a mesma atitude do sucessor de Juvenal Juvêncio.

<p>Carlos Miguel Aidar não deu o respaldo que a Portuguesa imaginava no polêmico caso do rebaixamento à Série B</p>
Carlos Miguel Aidar não deu o respaldo que a Portuguesa imaginava no polêmico caso do rebaixamento à Série B
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press

"Eu entendo que, legalmente, não há nenhum empecilho, mas, particularmente, se estivesse em clube coirmão, do mesmo estado, da mesma Federação, jamais advogaria contra os interesses desse clube", disse o representante da Portuguesa, que se mostrou ofendido com a última declaração de Aidar com relação ao assunto, na qual o são-paulino afirmou que houve má-fé por parte da equipe rubro-verde no episódio da última sexta-feira, quando o time deixou o campo em Joinville.

O mandatário do São Paulo, por sua vez, apesar da crítica à Portuguesa na última sexta-feira, já afirmou que não vai se envolver no processo quando uma das partes envolvidas for o próprio clube. Ou seja, até o momento, o advogado defendeu a CBF apenas em ações movidas por torcedores lusitanos, mas se ausentou quando a Associação Portuguesa de Desportos recorreu à Justiça comum, o que não amenizou as queixas por parte dos lusitanos.

"As pessoas tomam as atitudes que quiserem, mas uma coisa eu posso garantir: em nenhum momento a Portuguesa vai admitir prejuízo por quem quer que seja, tanto faz se é o presidente do São Paulo ou outro representante. A Portuguesa lutará pelos seus direitos. A Portuguesa não admitirá menosprezo à sua posição e jamais atuará contra um cube coirmão como o atual presidente do São Paulo está fazendo", completou José Luiz Ferreira de Almeida.

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