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EI prega livre concorrência e respeito ao público para seduzir clubes

Nesta terça-feira, o canal Esporte Interativo (EI) promoveu um evento no auditório do Museu do Futebol, em São Paulo, para oficializar os 14 clubes com os quais fechou acordo de direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro da Série A na TV fechada a partir de 2019. “Escrever uma nova página no futebol brasileiro” […]

19 abr 2016 - 19h03
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Nesta terça-feira, o canal Esporte Interativo (EI) promoveu um evento no auditório do Museu do Futebol, em São Paulo, para oficializar os 14 clubes com os quais fechou acordo de direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro da Série A na TV fechada a partir de 2019.

“Escrever uma nova página no futebol brasileiro” através da livre concorrência no mercado das cotas de TV e colocando o torcedor em primeiro lugar é o objetivo proposto pelo canal, que já assinou com Santos, Internacional, Atlético-PR, Coritiba, Santa Cruz, Ponte Preta, Bahia, Ceará, Sampaio Corrêa, Criciúma, Joinville, Paysandu, Paraná Clube e Fortaleza.

Presidentes e representantes das equipes estiveram presentes no evento. Dentre eles Modesto Roma Jr, mandatário do Santos, que definiu a decisão de assinar com o EI como parte do “anseio por uma condição mais equânime das cotas de TV, fazendo o futebol mais forte”.

Apesar da entrada do EI, o modo como as partidas do Brasileirão são transmitidas não mudará totalmente. Afinal, a TV aberta e o sistema de pay per view continuarão os mesmos. A única mudança se dará na TV fechada, que hoje só tem o SporTV, do Grupo Globo, como detentor dos direitos.

O Esporte Interativo, que começou a abrir negociações com os clubes em fevereiro, fazendo concorrência com a Globo, estima que cerca de dois bilhões de reais serão gerados para os clubes através da disputa entre as emissoras.

Ao todo, o canal investirá 550 milhões de reais nos direitos de transmissão. Essa quantia será dividida entre os times de forma que cada um que fechou com o canal e estiver na Série A receberá um valor de 50% das cotas fixo, somado a 25% como bônus de performance e 25% por audiência.

“Esse dinheiro possibilita mais recursos para a administração de CTs e estádios, para a compra de novos jogadores e a manutenção de promessas”, declarou o presidente da empresa, Edgar Diniz. “Temos uma filosofia muito clara e forte de que, se o espetáculo melhorar, nosso produto de transmissão melhora, e estamos dispostos a pagar mais caro por um produto melhor”.

O EI também aposta na valorização do público dentro dos estádios, prometendo a realização das partidas de seus direitos em horários mais acessíveis, com o fim dos jogos às 22h, a promoção de programas de sócio-torcedor e o respeito aos naming rights dos estádios, o que impulsionaria ainda mais a inserção de dinheiro dos patrocinadores nos clubes.

“Esperamos ser a primeira peça do tabuleiro, e que a partir disso novas empresas vejam que é possível fazer mudanças. Estamos buscando um trabalho mais dedicado dos grupos de mídia com o objetivo único de fortalecer o futebol. Queremos aumentar o tamanho do produto a fim de que mais grupos possam investir”, comentou Edgar.

“Temos que ver com naturalidade essa livre concorrência. É assim que o mercado se desenvolve. No começo, parecia que alguém estava invadindo um território que não fosse permitido”, complementou.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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