Diferente de Lúcio, goleiro Marcos aceita redução salarial
Enquanto meio-campo sai do Paraná, o experiente arqueiro continua na Vila Capanema
O goleiro Marcos fica no Paraná. Ídolo da torcida, o camisa 1 paranista decidiu aceitar a redução do salário proposto pela diretoria no final de semana e continua na equipe até o final da Série B.
Com a mudança na diretoria feita em março, a nova cúpula do futebol decidiu estipular um teto salarial no elenco, que varia entre R$ 15 e R$ 20 mil, para conseguir manter as contas em dia com o suporte financeiro dos “Paranistas de Bem”. As exceções seriam de Marcos e Lúcio Flávio, dois dos poucos remanescentes do Campeonato Paranaense.
O primeiro, pela segunda vez no ano, aceitou reduzir o salário novamente e continua na Vila Capanema até o final do ano que vem. Machucado, o goleiro ficou de fora do empate no sábado diante do Boa Esporte e está próximo de completar 300 jogos com a camisa tricolor. Já o segundo optou por recusar a proposta. Capitão da equipe, o camisa 10 recebia aproximadamente R$ 60 mil mensais, dividido entre o salário atual e o parcelamento de sete meses atrasados.
A cúpula tricolor queria diminuir para R$ 25 mil, com o teto e mais o adicional do acordo. Lúcio Flávio não aceitou e, nesta segunda-feira, convocou uma coletiva de imprensa junto com diretores para explicar sua saída. "O grupo está sentando e conversando. Assim que definir tudo, vamos fazer um pronunciamento oficial, mas estamos colocando a casa nos eixos. O que vamos fazer é procurar um por um e fazer uma composição, e os atrasados serão quitados aos poucos. Vamos fazer as coisas com o pé no chão e o que prometemos será cumprido", garantiu Luiz Carlos Casagrande, presidente do Paraná.
Essa diretriz de Durval Lara Ribeiro e João Quitéria sobre o rumo do departamento de futebol não agradou ao meio-campista. E não é caso único. Marcos Serrato, Lucas Pará, Ricardinho, Rossi e Rubinho não entraram em acordo com o clube também.