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Há um certo 'bairrismo' por eu ser do Nordeste, desabafa Givanildo

11 fev 2016 - 15h40
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Os títulos e os seis acessos, conquistados em campeonato nacionais, ao longo da carreira falam por si, mas não foram suficientes para que Givanildo Oliveira recebesse uma oportunidade nas grandes equipes dos principais centros do futebol brasileiro – Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Com 33 anos de carreira como técnico e experiência de sobra no futebol, Givanildo Oliveira atribui a falta de oportunidades ao preconceito. De acordo com o treinador, o fato de ser nordestino fechou portas inclusive nos dois principais clubes de Minas Gerais: Atlético-MG e Cruzeiro.

"Como treinador, sinto que há um certo 'bairrismo' por eu ser do Nordeste. Isso falo abertamente, não tenho medo, não restrição nenhuma em falar isso. É uma coisa que sinto. Nunca recebi um convite do Cruzeiro e nem do Atlético. Não estou me oferecendo, porque não preciso. Mas nunca recebi", desabafou o treinador do América-MG, em entrevista à TV Globo.

Apesar da mágoa e do pouco reconhecimento atribuído a ele em tantos anos de carreira, Givanildo Oliveira ainda se mantém motivado para seguir seu trabalho no futebol. No alto dos 67 anos de idade, o experiente treinador garante que, enquanto estiver conquistando títulos, não irá pensar em aposentadoria.

“Tenho o pensamento ‘até onde eu vou’. Agora, se até chegar esse pensamento meu, eu for conquistando títulos, vou ficar querendo mais”, destacou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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