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Primeiro clube de Aranha, Ponte sai em defesa do goleiro

29 ago 2014 - 14h34
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Alexandro (à esq) e Adrianinho lamentaram os atos racistas dos gremistas
Alexandro (à esq) e Adrianinho lamentaram os atos racistas dos gremistas
Foto: Thiago Toledo/Ponte Press

O racismo praticado por torcedores do Grêmio ao goleiro Aranha durante a vitória do Santos por 2 a 0, na Arena do Grêmio, na noite da última quinta-feira, pela Copa do Brasil, deixou o país inteiro indignado. Clube formador do goleiro, a Ponte Preta se manifestou na manhã desta sexta através de uma nota em seu site oficial, saindo em defesa do ex-camisa 1 e ídolo da torcida alvinegra.

Natural de Pouso Alegre, Aranha chegou na Ponte Preta em 1997 e três anos depois foi promovido ao profissional. Eleito o melhor goleiro do Campeonato Paulista de 2008, o hoje camisa 1 do Santos ficou nove temporadas no time de Campinas até se transferir para o Atlético-MG. Após dois anos, acertou com o time da Baixada Santista.

"A Associação Atlética Ponte Preta, primeiro time do Brasil a ter negros tanto em campo quanto em seus quadros diretivos desde a fundação em 11 de agosto de 1900, vem a público repudiar com veemência a atitude isolada de torcedores gremistas que ofenderam com atitudes de preconceito e racismo o goleiro Aranha na partida entre Santos e Grêmio na noite de ontem. Mais ainda, o time se solidariza com o arqueiro que já defendeu as cores da Ponte e é ídolo no Majestoso, além de pessoa íntegra e profissional ilibado", dizia a nota.

Companheiro de Aranha na Ponte entre os anos de 2000 e 2003, o meia Adrianinho também lamentou a atitude dos torcedores gremistas e se manifestou contrário a qualquer tipo de preconceito.

"Somos todos iguais perante a Deus e as pessoas deviam ter esta noção. Sou cristão e creio firmemente que todos fomos criados à imagem dele, não entendo como alguém pode ser racista", comentou o camisa 10.

Contratado junto ao Penapolense depois do Campeonato Paulista, Alexandro é um dos artilheiros da Ponte e rapidamente caiu nas graças dos torcedores. Sua identificação foi tão grande, que o próprio atacante se autodenominou "Macacão" em referência ao apelido do clube campineiro - Macaca.

"É ridículo nos dias de hoje as pessoas ainda fazerem esse tipo de coisa. É muita idiotice. Isso tem que acabar no futebol e fora dele", afirmou Alexandro.

Fonte: Terra
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