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Wesley sobre vaquinha: "se emprego é difícil, vão doar por jogador?"

29 jul 2013 - 21h23
(atualizado às 22h02)
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<p>Wesley foi contratado apesar de fracasso na arrecadação junto à torcida</p>
Wesley foi contratado apesar de fracasso na arrecadação junto à torcida
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Há quase um ano e meio, o então presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, ao lado do vice-presidente Roberto Frizzo e do gerente de futebol César Sampaio, lançou uma campanha convidando torcedores a doarem valores em busca de R$ 21.377.300 para contratar Wesley. Só R$ 832.600 foram arrecadados, e o jogador, enfim, deu sua opinião sobre a tentativa.

Em sua entrevista coletiva nesta segunda-feira, o volante até tentou se conter. "Mais para frente vou falar o que penso sobre isso", prometeu, dando seu parecer naturalmente na sequência. "Vivendo em um País que tem que crescer demais e que até para arrumar emprego é complicado, não vão doar dinheiro para contratar jogador."

Em um mês no ar, a "vaquinha" não teve sucesso e o Palmeiras conseguiu tirar o atleta do Werder Bremen, da Alemanha, por quase R$ 14 milhões. "Tentaram um meio diferente e não deu. Paciência. Mas ainda bem que estou aqui", sorriu o meio-campista, que não viu a "inovação de marketing" como um empecilho na sua caminhada.

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Em seu quarto jogo pelo clube, Wesley machucou o joelho direito e passou por cirurgia que só o permitiu atuar de novo seis meses depois. "O que me complicou mesmo foi a contusão séria que tive. Sem saúde, machucado, você não desenvolve", lembrou, feliz por viver agora o seu melhor momento no Palmeiras.

"Não tive nem tempo de me adaptar no ano passado. E mudam clima, velocidade do jogo, bola... Mas estou bem mais tranquilo pelo que aconteceu comigo no ano passado, até por coisas particulares também. Estou bem focado e ciente do que posso fazer para dar continuidade e não cair mais", comemorou.

A vida fora de campo, além de, finalmente, ser escalado como segundo volante e não mais como armador, completam a alegria atual do camisa 11. "No futebol, você tem que ter confiança. E estou muito feliz. O nascimento do meu filho está me ajudando para caramba, junto com a minha esposa. Estou muito tranquilo. Agora só depende de mim praticar o meu futebol o resto ano", apontou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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