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Negrão não descarta renunciar à presidência do Guarani

2 set 2014 - 15h33
(atualizado às 17h22)
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<p>Álvaro Negrão (à dir), ao lado do vice Felipe Roselli, vem sendo bastante criticado pela oposição bugrina</p>
Álvaro Negrão (à dir), ao lado do vice Felipe Roselli, vem sendo bastante criticado pela oposição bugrina
Foto: Guarani FC / Divulgação

A Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo, marcada para a noite desta terça-feira no Brinco de Ouro da Princesa, pode ser decisiva para o futuro de Álvaro Negrão a frente do Guarani. O presidente não descarta renunciar ao cargo, algo que vem sendo ventilado dentro do clube desde sua viagem aos Estados Unidos com a família há duas semanas.

O Terra tentou entrar em contato com o mandatário durante a tarde desta terça-feira, mas não obteve retorno. Antes da partida entre Guarani e Juventude, na última segunda, em Bragança Paulista, Álvaro Negrão falou sobre sua situação e deixou no ar a possibilidade de renunciar ao cargo, principalmente devido a pressão interna que vem sofrendo.

"Existe um movimento político dentro do Guarani e isso é normal quando a gente se ausenta durante um tempo. Tem uma reunião com o nosso Conselho de Administração e qualquer definição precisa ser feita pelo Conselho. Se Deus me der forças, eu continuarei. Mas é preciso que os bugrinos se unam em torno do Guarani", afirmou o presidente em entrevista à Rádio Central, de Campinas.

Na semana passada, através do vice Felipe Roselli, responsável por substituí-lo durante a viagem, Álvaro Negrão assinou os cheques entregues aos jogadores com a outra metade dos salários referentes ao mês de junho e pediu que eles fossem depositados apenas nesta quarta-feira.

Álvaro Negrão assumiu a presidência em dezembro de 2012 depois de Marcelo Mingone ter renunciado ao cargo e acabou sendo reeleito ao ganhar a eleição, realizada em março deste ano, de Horley Senna, que foi seu vice no primeiro mandato. Sua gestão vai até 2017, mas existe a possibilidade de entregar o cargo antes deste período.

A situação política é um dos principais problemas do Guarani. Antes de Mingone ter renunciado ao cargo em 2012, Leonel Martins de Oliveira, no fim de novembro de 2011, teve seu mandato cassado pelos sócios. E, com essas péssimas administrações, o clube só vê a dívida - gira em torno de R$ 225 milhões - aumentar. Isso também reflete diretamente dentro de campo, com os seguidos rebaixamentos.

Fonte: Terra
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