Vila Nova exige multa de R$ 300 mil para liberar Patric
O futuro do atacante Patric segue indefinido. A única certeza que se tem é que o artilheiro do goiano não jogará o Campeonato Brasileiro da Série C pelo Vila Nova. A liberação do atleta, que pretendia jogar a Série B pelo arquirrival Goiás, só acontecerá se os R$ 300 mil da multa rescisória forem depositados na conta do seu atual clube.
Na quarta-feira passada, 6 de junho, o atacante se reuniu com presidente do clube, Marco Martinez, e apresentou documento com a proposta que havia feito para o Goiás. O próprio jogador ofereceu-se ao clube esmeraldino por R$ 4 mil a mais do que o atual salário no Vila. Já naquela tarde o gerente de futebol Carlos Eduardo Pereira afirmou que não havia clima para que ele permanecesse no clube. A decisão da diretoria já foi comunicada ao técnico Robélio Schneiger, que também já admite que atacante está fora dos planos.
A tendência, agora, é que o caso vá mesmo para a Justiça, provando verdadeira a previsão de Pereira, na última quarta. O clube contesta a validade do contrato apresentado por Patric, assinado pelo ex-presidente Eduardo Barbosa e que lhe daria direito de ser liberado em caso de proposta de clubes de série A ou B. O atacante, aliás, não atende o telefone desde que saiu da reunião com o presidente Martinez e também não entrou mais em contato com a diretoria.
"O departamento jurídico entende que esse contrato não tem legalidade. A gente só liberaria caso fosse uma decisão da Justiça, ou se alguém depositasse a multa de R$ 300 mil. Quem tiver interesse é só depositar, inclusive o Goiás", afirmou o mandatário colorado em emtrevista coletiva concedida no CT Toca do Tigre, na quinta, exibindo os documentos de registro do contrato de trabalho do jogador na Federação Goiana de Futebol.