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Brasileiro Série C

Sandro Barbosa diz que estava com saudade da Série D

13 ago 2013 - 19h39
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Sandro Barbosa sente a pressão na sua primeira experiência como técnico
Sandro Barbosa sente a pressão na sua primeira experiência como técnico
Foto: Jamil Gomes / Divulgação/Santa Cruz

"Eu estou sentindo falta da Série D. Não da divisão. Mas daquela torcida que vinha e conseguia colocar 60 mil torcedores no estádio". O treinador Sandro Barbosa, após três dias de muita incerteza quanto a se continuaria como treinador do Santa Cruz, resolveu anunciar que fica. Ele mostrou ter sentido bastante as críticas e admitiu que queria deixar o cargo, mas acabou sendo convencido a permanecer no clube.

Quando era zagueiro ele marcou época e deixou gravada na imagem do torcedor pernambucano as suas faltas cobradas com extrema potência. Chegou a defender grandes times do futebol carioca e paulista, como Santos e Botafogo. Mas o treinador inicia sua carreira após ser auxiliar técnico de Zé Teodoro por dois anos e aparenta ainda não estar acostumado às cobranças do cargo.

Depois da goleada por 6 a 0 aplicada sobre o Treze no último sábado, Sandro Barbosa chegou a entregar o cargo. Três dias se passaram e finalmente o técnico decidiu permanecer à frente do time. “Não é voltar atrás. É que eu estava com muita dúvida do que precisava ser feito daqui pra frente. A família lógico que pesa, não poder sair toda hora de casa, ter que se privar de algumas coisas na vida e eu que sempre fui um cara que tive toda a liberdade do mundo para andar no Recife... Isso estava incomodando um pouco”, explicou ele, garantindo que estava pensando em entregar o cargo desde a partida contra o Baraúnas.

Ele diz que a rejeição após o resultado foi o principal motivo para pensar em sair do Santa Cruz. E que as várias mensagens no celular, e-mails de jogadores, ligações de ex-jogadores, amigos, treinadores, fizeram que decidisse continuar à frente do time, que tem como objetivo voltar à Série B no ano do seu centenário (2014).

"Eu não me sinto nem mais nem menos do que ninguém. Mas eu me sinto capacitado. Lógico que experiência conta muito, mas eu já joguei muito tempo e estive aqui dois anos com Zé Teodoro (como auxiliar). Você vê o Hélio dos Anjos é experiente e acabou sendo demitido do Fortaleza. Vica também é experiente e foi demitido do Treze. Futebol é dessa maneira e o resultado vindo as coisas vão melhorar sempre. Não tem problema de pressão e só me preocupo com aquela coisa chata direcionada", diz ele.

Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
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