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Brasil não pode seguir exportando atletas, diz Dilma

10 jul 2014 - 18h23
(atualizado às 19h44)
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Dilma foi entrevistada pela apresentadora Christiane Amanpour, da rede CNN
Dilma foi entrevistada pela apresentadora Christiane Amanpour, da rede CNN
Foto: Twitter Christiane Amanpour / Reprodução

A presidente Dilma Rousseff defende que o país pare de "exportar" jogadores de futebol, em entrevista à CNN exibida nesta quinta-feira, dois dias após a histórica derrota da Seleção Brasileira na semifinal da Copa do Mundo contra a Alemanha por 7 a 1. Para a presidente, essa seria uma forma de "renovar" o futebol brasileiro.

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"Eu queria dizer que o Brasil não pode mais continuar exportando jogador. Exportar jogador significa não ter a maior atração para os estádios ficarem cheios", afirmou, na entrevista. "Renovar o futebol brasileiro é perceber que um país, com essa paixão pelo futebol, tem todo o direito de ter seus jogadores aqui e não tê-los exportados."

As declarações da presidente ocorrem em um momento em que diversas autoridades fazem análises e palpitam sobre a situação do esporte no país. Mais cedo, nesta quinta, o ministro do Esporte Aldo Rebelo defendeu que o Estado aproxime-se novamente do futebol, provendo recursos e estruturas de forma mais ativa. O ministro afirmou ainda que o esporte está nas mãos de dirigentes e empresários e isso precisa ser modificado.

Ao ser questionada sobre o que dirá à chanceler alemã Angela Merkel sobre a derrota do Brasil para a Alemanha em casa, Dilma disse que irá cumprimentá-la. "Quando você perde, você tem de cumprimentar o adversário. Não é uma guerra, é um jogo", declarou. "Então eu vou cumprimentar a Angela Merkel e dizer para a chanceler que o time dela jogou muito bem. E ela esteja de parabéns."

Dilma disse ainda que a derrota de terça-feira, que tirou o Brasil da final, não elimina as vitórias anteriores da Seleção e nem a boa execução do Mundial de Futebol.

"De fato, é muito triste que nós cheguemos nesse momento e tenhamos uma derrota, é muito triste. Agora, isso não elimina nem a luta anterior da Seleção, nem tudo o que foi feito e está sendo feito", defendeu.

"Afinal, tem uma característica o futebol: ele é feito de vitórias e de derrotas. Ser capaz de superar a derrota, eu acho que é uma característica de uma grande Seleção e de um grande País", comentou.

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