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Brasileiro Série D

Série D deve acabar com "vácuo" na agenda de times em 2016

2 jul 2015 - 12h36
(atualizado às 12h37)
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A Quarta Divisão do futebol brasileiro deve sofrer alterações nas suas próximas edições. A primeira delas seria com relação às datas da disputa e isso já seria posto em prática em 2016. Em vez de começar em julho, a competição viria na sequência dos Estaduais, que terminam em geral na primeira semana de maio. Esta é uma antiga reivindicação de clubes que ficam um longo período do ano sem competições oficiais. 

"Isso daria mais possibilidade de um planejamento adequado dos clubes, e interromperia esse vácuo de dois meses entre o fim do estadual e o inicio do Brasileiro", explicou o diretor de Desenvolvimento e Projetos da Série D, André Pitta, também presidente da federação de futebol de Goiás. Ele disse que o tema está em discussão e pode representar o primeiro passo para melhorar a competição.

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Foto: Divulgação

A Série D é a última a começar entres as quatro divisões nacionais. A bola só vai rolar no quarto escalão a partir do sábado, 12 de julho. Contará com 40 clubes de todos os Estados do País e do Distrito Federal e o campeão será conhecido em 15 de novembro. Mas, como não copia o modelo de pontos corridos das divisões principais, a maior parte é eliminada logo na primeira fase - que reúne oito grupos de cinco clubes. Jogam entre si no sistema de ida e volta e apenas os dois melhores seguem no torneio.

Ou seja, após oito partidas, 24 dos 40 clubes têm de suspender as atividades do futebol profissional até a temporada seguinte. Esse sistema de disputa e o número de participantes - a CBF trabalha com a hipótese de aumentá-lo - só poderiam ser alterados com dois anos de antecedência, em respeito ao Estatuto do Torcedor. "A primeira coisa é ajustar esse calendário para que os clubes possam fazer contratos que se estendam dos estaduais para a Série D. Estamos ouvindo os clubes", disse Pitta.

É a CBF quem paga as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos clubes das Séries C e D, além dos gastos com a arbitragem.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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