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Entenda a polêmica saída de Luxemburgo e a possível chegada de Muricy

27 jun 2009 - 14h03
(atualizado às 16h28)
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Em 22 de junho, o Terra apurou que a decisão de demitir o treinador Vanderlei Luxemburgo teria sido tomada pela diretoria palmeirense logo depois da eliminação para o Nacional do Uruguai durante as quartas de final da Libertadores, em jogo realizado no dia 17 de junho de junho. Mas o caminho até o objetivo final (a demissão) não seria uma reta. Na ocasião, o presidente Luiz Gonzaga Beluzzo pretendia aproveitar aeliminação de seu time para cortar os altos custos do departamento defutebol montado pelo treinador. Custos que, embora muito altos, atése justificariam com a chegada do time à semifinal do torneio continental.Como isso não aconteceu, Beluzzo, pressionado por diretores nos quaisconfia, decidiu comunicar a Luxemburgo o corte.

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procuradores do atacante Keirrison

Após polêmica com Keirrison, Luxemburgo deixa o comando do Palmeiras
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Foto: Reinaldo Marques / Terra

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O plano era simples: se Luxemburgo esperneasse, acabaria saindo porconta própria. Se não reclamasse, perderia moral, teria os custos deseu staff reduzidos e, nesse caso, para desespero de parte dadiretoria, permaneceria.

Precavida, a diretoria palmeirense tinha um sonho para substituir Luxemburgo: Muricy Ramalho, homem conhecido por não gastar muito e por montar comissões técnicas enxutas. O sonho ganhou cores novas desde que o São Paulo entrou em má fase e Muricy perdeu moral no Morumbi.

Para se precaver, o Palmeiras já havia sondado Muricy Ramalho,informalmente, durante um jantar na casa do apresentador Fausto Silvano dia 15 de junho, que contou com a participação de Muricy e dealguns diretores palmeirenses. Na ocasião, e ainda treinador do SãoPaulo, Muricy teria reagido com muita simpatia à ideia, emboradeixasse claro que estava empregado e só falaria sobre isso em caso deperder o emprego.

Depois disso, a inesperada saída de Muricy Ramalho do São Paulo no dia19 de junho apressou os planos palmeirenses, ainda mais periclitantescom a possível derrota do Internacional para o Corinthians na Copa doBrasil no dia 1 de julho: a derrota poderia culminar com a demissão deTite e a contratação de Muricy, que tem bela história no clube gaúcho e émuito admirado pelos colorados.

Diante desse quadro, e como Luxemburgo não esperneou quando comunicadoda redução de custos no seu departamento, um outro motivo teria sidoencontrado para demiti-lo e não perder a chance de tentar Muricy: a"quebra de hierarquia" do ex treinador palmeirense ao falar que, comele, Keirrison não jogaria mais - punindo o atacante por ter viajado aCuritiba sem comunicá-lo. Teria sido encontrada então a brecha parademitir Luxemburgo e acelerar em direção ao ex treinador são-paulino.

O motivo de "quebra de hierarquia" é mesmo de causar estranheza. Oúltimo treinador que perdeu o emprego por essa razão,ainda que o motivo alegado não tenha sido oficialmente esse, foiRomário em sua passagem como comandante técnico do Vasco, em 2008. Naépoca, Eurico Miranda teria pedido que ele escalasse Alan Kardec notime titular porque haveria olheiros no estádio e Kardec precisava servendido. Mas Romário não o fez. Com a irritação pública de Eurico,Romário pediu demissão.

Fonte: Terra
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