Balanço inicial da diretoria do Botafogo é positivo

2 jul 2009 - 10h03

Quando assumiu a presidência do Botafogo, Mauricio Assumpção tinha noção do quão difícil seria o cargo. Abdicar da vida social, dedicar-se a um clube quase que 24 horas por dia e receber cobranças de todos os lados é tarefa tão complicada que muitos não aceitaram. Mas, passados seis meses, a avaliação inicial é positiva.

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Ainda que o futebol passe por momento de turbulência, com o time na lanterna do Brasileiro, avanços estruturais (como novo departamento médico e sala de imprensa), orçamentários (redução de despesas em 40% e da folha salarial de R$ 2,2 milhões para R$ 1,1 milhão) e salários em dia mostram evolução no clube.

"É um trabalho que não se vê a olho nu, não aparece para a torcida. Você não constrói uma casa se não tiver uma boa fundação. Se botar três gravetos para sustentar uma casa de quatro quartos, na primeira ventania ela vai embora", afirmou.

Por este motivo, o presidente mantém a tranquilidade e a confiança de que conseguirá deixar o Botafogo ao fim de seu mandato, o qual ainda não pensa em prorrogar.

"Em um clube de futebol a primeira coisa que vem à cabeça do torcedor é o resultado. Mas a minha equipe não está parada no tempo e no espaço. Não veremos o Botafogo fortalecido, campeão, se não construirmos outras coisas. As divisões de base e o novo sócio-torcedor serão muito importantes", acredita.

Neste mês, o clube anunciará projeto sócio-torcedor no qual os valores serão repassados para a base. Será iniciada ainda a reforma em Marechal Hermes e a construção de CT. Sonhos próximos de se concretizar para uma diretoria que, por enquanto, diz ter só um fato a lamentar.

"Quanto a erros, sinceramente, o maior foi não ter sido campeão carioca sobre o Flamengo. Queria muito", declarou.