Parreira: "não vou pedir para sair e não tenho medo de nada"
A derrota deste domingo para o Santo André no Engenhão aumentou a crise no Fluminense. O resultado, que poderia ameaçar o cargo do técnico Carlos Alberto Parreira, deixou a equipe tricolor na 18ª colocação, já na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Porém, o treinador não se preocupa com uma eventual demissão e acredita que o clube se encontra em um processo de transição.
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"Ninguém me informou o contrário (sobre permanência)", disse o comandante. "Não temo (demissão) e não estou preocupado com isso, e sim em fazer o trabalho que está sendo feito. O trabalho está sendo bem feito, nas circunstâncias. Não vou pedir para sair e não tenho medo de nada", acrescentou, ao criticar as demissões de Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo.
Contratado no início de março deste ano para substituir o então demitido René Simões, Parreira tem vínculo assinado com o clube até o final da temporada. Embora já esteja há quatro meses no cargo, o treinador diz não se sentir pressionado, pois faz parte de um processo de reformulação do time.
"Muita coisa precisa ser feita, agora é seguir o trabalho, que, com certeza, o time irá crescer na competição", comentou Parreira, que se disse triste e decepcionado com a derrota em casa para o Santo André, construída ainda com três minutos de jogo depois de um gol contra do volante Wellington Monteiro. "A partir daí, houve impaciência e pressa, e assim não resolve".