Tardelli vibra com convocação e agradece Atlético-MG
Quando chegou ao Atlético-MG, em janeiro, Diego Tardelli deixou claro que tinha planos ambiciosos. Queria ser artilheiro do Brasil e lutar por uma vaga na Seleção Brasileira. Jogar na equipe de Dunga ele já conseguiu. O atacante foi convocado para disputar um amistoso contra a Estônia.
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"Ontem, eu fiz um jantar lá em casa com o Evandro e o Renan, fui dormir por volta de 1h. Até entrei na internet e vi que hoje seria a convocação. Então passou aquela sensação de eu ser convocado, aquela expectativa. Hoje, quando eu acordei, tinha esquecido, nem lembrava que poderia ser convocado. Quando eu estava vindo para o CT, ligou o Kalil e falou que, talvez, eu seria convocado para a Seleção, para eu não me empolgar que ele daria a notícia mais tarde. Depois de cinco minutos, ele me ligou e começou a tocar meu telefone, dizendo que eu estava convocado. Na hora eu já liguei para todo mundo, foi uma felicidade muito grande", relatou Tardelli.
Novamente a convocação da Seleção teve maioria de jogadores que atuam fora do país. Somente Miranda, Kléberson e Diego Tardelli jogam no Brasil. O atacante atleticano lembrou o fato e valorizou o trabalho de Dunga. "A gente pensa que está esquecido, o pessoal não olha no Brasil. Dá para ver que o Dunga respeita muito os jogadores que estão aqui no Brasil", comentou ao Sportv. "Eu quero ser valorizado no Brasil. Se tiver que sair, vou sair ano que vem, aproveitar a chance que eu tenho no Atlético-MG, quero ficar aqui até o fim do ano."
"Ao Leão, eu só tenho que agradecer. Hoje ele não está aqui, mas tenho outro pai que é o Celso Roth. O Leão sempre foi um cara muito importante na minha vida, desde a época do São Paulo. Sei que ele deve estar muito feliz também. Eu tenho que agradecer mesmo ao Atlético-MG, que abriu as portas para mim, que me deu esta oportunidade", comemorou o atacante.
Diego Tardelli chega a uma Seleção Brasileira que tem um ataque titular formado por Robinho e Luís Fabiano, que vêm mostrando eficiência. Há ainda outros bons atacantes de olho nesta vaga para a Copa da África do Sul, no ano que vem. Neste momento, é preciso unir paciência e oportunismo.
"Eu estou chegando devagarzinho, assim como cheguei aqui no Atlético. Acho que eu tenho que ir conquistando o meu espaço aos poucos, não posso passar por cima de ninguém", reconheceu