Polícia proibirá máscara de Jason em jogos do São Paulo
A onda do Jason, incorporada pela torcida do São Paulo, pode estar com os dias contados. A Polícia Militar já se pronunciou contra a iniciativa dos são-paulinos e disse que vai proibir a venda e utilização das máscaras do personagem do filme Sexta-feira 13 no dia dos jogos do clube, nos arredores do estádio.
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Comandante do 2º Batalhão de Choque, o tenente-coronel Almir Ribeiro analisou a situação como uma medida de segurança. Ele alegou que, apesar de ser uma simbologia aludindo ao momento da equipe, a atitude dos são-paulinos pode dificultar o trabalho da PM em reconhecer possíveis infratores.
"Sabemos que é uma alusão time, ao momento do time. Mas o torcedor pode entrar com o intuito de fazer só uma simbologia, mas na hora da saída ele pode arrumar um problema e ai não conseguiremos identificá-lo por estar com a máscara", disse.
O uso da máscara faz alusão aos meses em que o São Paulo tem feito melhor campanha no Campeonato Brasileiro: J de julho , A de agosto, S de setembro, O de outubro e N de novembro.
Nos últimos três anos o São Paulo foi campeão e em 2009 o clube iniciou sua recuperação justamente no mês de julho. Fora isso, no filme, Jason passa um tempo como morto, mas depois renasce e passa a fazer novas vítimas.
Contra o Goiás, no último domingo, no Morumbi, dezenas de torcedores utilizaram a máscara. Muitos a trouxeram de casa, enquanto outros adquiriram com ambulantes na porta do estádio.
Nos últimos meses, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, tem tomado medidas a fim de combater a ação dos ambulantes nos centros esportivos. No entanto, vale lembrar que, mesmo assim, é comum a venda de alimentos e bebidas alcoólicas nestes casos.
"Não vamos mais permitir a entrada e vamos reprimir fora do estádio. Com o policiamento na área, vamos proibir que esses ambulantes façam esse comércio", enfatizou o coronel Almir.
Segundo a Polícia Militar, além de artifícios que impeçam o reconhecimento do torcedor, qualquer material que possa ser arremessado e que possa causar ferimento também não é permitido.
"Com relação ao rosto pintado, o torcedor pode fazer dois riscos na face, que não tem problema, mas o rosto por inteiro desvirtua a identidade", explicou Almir Ribeiro.