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Ex-palmeirense quer trabalhar com Mano e Ronaldo
O lateral esquerdo Lúcio ficou marcado no Brasil com as camisas de Grêmio, São Paulo e - principalmente - Palmeiras. Atualmente no Hertha Berlin (ALE), Lúcio quer voltar para o futebol brasileiro, e justamente no maior rival do clube alviverde. Na mira do Corinthians, o lateral manifestou o desejo de trabalhar com o atacante Ronaldo e o técnico Mano Menezes, com quem foi vice-campeão da Libertadores em 2007, pelo Grêmio.
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Insatisfeito com o tratamento recebido pelo técnico do time alemão, o suíço Lucien Favre, Lúcio quer recuperar o bom futebol no Brasil. Depois de uma gravíssima lesão no joelho que o tirou dos gramados por um ano e meio, o jogador foi "renegado" pelo técnico, que declarou não ter o lateral em seus planos.
Por isso, Lúcio quer retomar a boa fase com um técnico já conhecido. "Batemos na trave em 2007. Quero voltar e conquistar a Libertadores com o Mano, que é um titulo que dá muito currículo. Ele é um grande técnico e não consegui conversar com ele desde que vim para a Alemanha, ainda lhe devo um agradecimento por ter me ajudado tanto", afirmou Lúcio, em entrevista ao Terra.
Além do Corinthians, Fluminense e Grêmio estão na briga por Lúcio. No entanto, a presença do craque Ronaldo no clube paulista atrai o jogador. "É um grande astro, o futebol brasileiro hoje tem levado muitos bons jogadores de volta. Isso pesa na minha decisão. Quem não quer jogar com o Ronaldo?", declarou o lateral esquerdo.
O Hertha Berlin liberou Lúcio para ser emprestado por uma temporada. Ele tem mais dois anos de contrato a cumprir. O irmão do jogador, Clécio, é quem está cuidando das negociações. Nesta quarta, ele irá para a Alemanha e tentará definir o futuro do lateral até a próxima semana.
No entanto, nenhum clube alemão poderá contratá-lo, por proibição do próprio time de Berlim. "Eles sabem da minha qualidade, tanto que não vão me emprestar para nenhum time da Bundesliga. O único problema é o técnico, que não foi correto comigo", esclareceu o lateral, que não vê o alto salário como obstáculo para o retorno ao Brasil.
"No momento a parte financeira não pesa. O que eu quero é jogar, estar em evidência. Afinal, estou há muito tempo parado. A única dificuldade é o ritmo de jogo, mas só vou retomar isso tendo uma sequência", explicou Lúcio. "A única coisa chata é a burocracia da mudança, trazer mulher e filha. Mas voltar para casa é sempre bom. Gosto muito da Alemanha, mas só valorizamos nosso país quando estamos fora", ressaltou.
