Christian se "aposenta" como auxiliar e foca recuperação
Christian está de volta aos gramados. De chuteiras. Depois de experimentar a sensação de ser auxiliar técnico, o veterano atacante resolveu encerrar a breve carreira e focar apenas a recuperação da lesão da panturrilha direita que o afastou das últimas partidas da Portuguesa na Série B do Campeonato Brasileiro.
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"Isso aí não é comigo, não", garantiu o jogador, que auxiliou o ex-preparador físico da Portuguesa, Flávio Trevisan, a comandar o time interinamente na derrota por 2 a 1 para o Duque de Caxias, na última terça. De tênis e agasalho da comissão técnica, tentou ajudar como pôde.
"Tive esse convite do Trevisan e da diretoria, o clube achou legal eu viajar com a delegação pela minha liderança", continuou o jogador, 34 anos, que, apesar de se concentrar apenas na atuação dentro das quatro linhas, já conta com apoio externo para se lançar como treinador.
"O Christian pediu para ser auxiliar por uns jogos e eu disse que não tinha problema nenhum. Acho até que o negócio dele vai ser técnico depois que parar, mas terá que começar nas categorias de base, fazer estágio com outros técnicos", afirmou o presidente Manuel da Lupa. Flávio Trevisan foi outro que aprovou a participação do jogador no banco de reservas.
"Foi uma coisa bacana, porque ele tem um relacionamento muito bom comigo, então ficou lá para dar uma força. O grupo gosta dele, é um líder no elenco. A única coisa foi que perdemos o jogo", relatou o ex-preparador físico, demitido com a chegada do técnico René Simões, na quarta-feira.
Outro que encerrou a carreira de treinador precocemente é Trevisan, depois de aparecer como interino "porque a Portuguesa não tinha outra saída". "Foi diferente do jogador que termina a carreira e vira treinador. Eu tenho 30 anos de experiência e não fiz isso da noite para o dia. Não tinha outro jeito, então procurei comandar da melhor forma".
De volta ao mercado, ele garante: vai se limitar a manter o lado físico dos jogadores em alta: "De certa forma, foi uma experiência positiva naquele momento. Mas espero que nunca mais tenha que dirigir uma equipe, porque meu propósito é ser preparador. Não tenho intenção de ser técnico".