Palmeiras arma estratégia para ter Vágner Love

15 ago 2009 - 10h46

(atualizado às 10h48)

O Palmeiras já armou sua estratégia para seduzir o CSKA Moscou a aceitar a liberação do atacante Vágner Love para o Brasil. O clube alviverde não quer depender apenas da tentativa do jogador em convencer o presidente do clube russo, Evgney Giner, a topar o negócio.

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Desde o início da semana, a diretoria palmeirense vem tratando da transferência diretamente com os dirigentes do CSKA. Para ter Love em seu elenco, os cartolas do Palmeiras estudam oferecer parte dos direitos econômicos de alguns atletas do clube. Dar aos russos a prioridade em futuras negociações também faz parte dos planos.

O presidente Luiz Gonzaga Belluzzo contou que o vice Gilberto Cipullo e o diretor de futebol Savério Orlandi estão tratando das conversas com o CSKA. E que a Traffic, parceira do Palmeiras, não tem participação alguma no negócio.

"Não estamos dependendo só do Vágner tentar convencer o presidente. Cipullo e Savério estão tratando de tudo", afirmou Belluzzo.

"Nós podemos dar parte de alguns jogadores mais jovens que, por ventura, possam interessar ao CSKA mais para a frente", completou.

O mandatário, no entanto, rechaçou a possibilidade de envolver algum atleta importante do elenco em uma possível troca por Love - casos de Pierre, Cleiton Xavier e Diego Souza. Mas não descartou negociar um jogador do grupo alviverde.

"Nós podemos incluir algum atleta na negociação, mas não estamos dispostos a ceder um jogador que seja fundamental para nós. Só nos interessa melhorar o time", declarou.

Segundo Belluzzo, o volante Pierre, que recentemente teve os 100% de seus direitos econômicos adquiridos pelo Palmeiras, pode ter parte repassada ao clube russo. Mas o presidente garantiu que a oferta ainda não foi feita e que o atleta fica no Palestra Itália.

"Pierre pode ser um jogador que tenha parte de seus direitos repassada ao CSKA ou que os russos tenham prioridade de compra no futuro, mas são só hipóteses. A única certeza é que ele fica no Palmeiras", disse.