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Com lembranças palmeirenses, Luxemburgo é respeitado por Muricy

4 out 2009 - 23h00
(atualizado em 5/10/2009 às 07h29)
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Minutos após ver seu Santos levar a virada do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo não cansou de falar do ex-clube. O treinador havia cobrado um "pedaço" do título brasileiro por ter formado a equipe, mas neste domingo explicou que não quer mais ser cobrado pelo rebaixamento de 2002. E foi respeitado mesmo após mais uma derrota para Muricy Ramalho.

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Em seu 20º encontro com Luxemburgo, o comandante do Palmeiras acumulou a 11ª vitória - empatou três e só perdeu seis. Mas Muricy não se gaba.

"É legal ganhar dele porque é um dos melhores treinadores do País. Isso valoriza o meu trabalho. Mas não tem gosto especial nenhum. E ele vai continuar sendo um dos melhores treinadores do país", minimizou.

Antes de saber do elogio de seu substituto, Vanderlei Luxemburgo demonstrava não ter esquecido de seu trabalho no Palestra Itália. Em boa parte de sua entrevista coletiva, o assunto foi o passado no rival. Inclusive lembrando que o elenco líder do Campeonato Brasileiro foi montado de acordo com seu desejo.

"Falei em janeiro: seria difícil ganhar a Libertadores, mas o Palmeiras teria um time forte para o Brasileiro. Isso está sendo comprovado agora", disse o agora chefe santista, recordando que trouxe líderes para o plantel.

"O Palmeiras está preparado e tem tudo para ganhar o campeonato, só não posso dizer se vai ganhar ou não. Isso a gente vai ver", sorriu.

Acompanhando de longe o sucesso do trabalho de Muricy no cargo que ocupou até junho, Luxemburgo mostrou ainda lamentar sua demissão, gerada por ter avisado que nunca mais trabalharia com Keirrison.

"Minha troca foi de ordem pessoal do presidente do Palmeiras por causa de uma declaração minha. Não saí por falta de qualidade. Não concordei, mas respeito", apontou.

O treinador só corrigiu seu discurso cobrando crédito por uma possível conquista nacional. "As pessoas às vezes desvirtuam o que digo. A Mancha Verde (torcida organizada do Palmeiras) me culpou pelo rebaixamento em 2002, mas quem rebaixou o Palmeiras foram os profissionais que estavam lá. Não tenho parcela no rebaixamento, assim como não terei se o Palmeiras for campeão", frisou.

Em meio a tantas lembranças do antigo emprego, Luxemburgo ainda deu a entender que não estará mais no Santos em 2010. "O Santos é um clube que gosto, com quem me identifico muito. Entendi que dava para recuperar o time. Se eu não ficar aqui, tenho a obrigação de deixar o time preparado para a próxima temporada", declarou.

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Foto: Agência Lance
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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