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Brasiliense empata no fim, deixa zona de risco e rebaixa ABC

11 nov 2009 - 18h30
(atualizado às 19h04)
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O "apagão" causado por uma falha no sistema de transmissão de energia da Usina de Itaipú, na divisa do Brasil com o Paraguai, impediu a realização do confronto entre Brasiliense e São Caetano na noite desta terça-feira. Já na tarde desta quarta, sem risco de blecaute, o time da casa arrancou um empate por 2 a 2 com o time do ABC paulista, conseguiu deixar a zona de risco e decretou o rebaixamento do ABC à terceira divisão.

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Desta forma, o Brasiliense chega aos 42 pontos e empata com Ipatinga, Bahia e América-RN, deixando o lanterna com dez a menos, agora impossibilitado matematicamente de brigar para se manter na segunda divisão do próximo ano com apenas três rodadas restantes. Com menor número de vitórias, primeiro critério de desempate, o time mineiro é quem acaba a 35ª rodada na zona da degola. O São Caetano, por sua vez, continua sem pretensões, com 47 pontos, na décima colocação.

Após o adiamento da partida, os times voltaram a campo às 16h30 (de Brasília) e, sob o céu nublado e o clima chuvoso de Taguatinga, fizeram duelo marcado pelos pênaltis. O primeiro deles aconteceu logo aos 5min, quando Júlio César - grande personagem do confronto - cruzou na área. Edinho se enroscou com a zaga paulista e viu o árbitro Evandro Rogério Roman apontar a marca de cal.

Na cobrança, Júlio César tocou fraco e rasteiro, mas muito à esquerda, acertando a trave. Dez minutos depois, o São Caetano abriu o placar. A zaga do Brasiliense parou para pedir impedimento e Cascata aproveitou. Recebeu passe dentro da área, fez o giro e tocou na saída de Guto, abrindo o placar na Boca do Jacaré, para desgosto da pequena torcida presente.

Um novo pênalti voltou a ser marcado no início do segundo, aos 2min. Foi quando o veterano Fábio Junior recebeu dentro da área e acabou puxado pelo braço por Adriano quando tentava girar para o gol. Júlio César não titubeou: se candidatou à cobrança novamente e, desta vez, com chute forte e alto, no canto direito, empatou a partida. A alegria, no entanto, durou pouco, especialmente para o volante do time mandante.

Aos 24min, foi Júlio César quem fez pênalti, ao derrubar Artur dentro da área, durante contra-ataque do São Caetano. Eduardo Ramos bateu no ângulo esquerdo para recolocar o São Caetano em vantagem, apesar de estar com um homem a menos. Na base do sufoco, o Brasiliense foi ao ataque e conseguiu garantir um ponto em jogada de superação do atacante Lúcio Flávio.

Aos 41min, o jogador deu carrinho na área do São Caetano e recuperou a bola de Artur. Se levantou rapidamente e, com um toque certeiro, acertou o ângulo esquerdo de Luiz, que se esticou, mas nada pôde fazer. Os atletas do visitante reclamaram muito de toque de mão do atleta, mas Evandro Rogério Roman confirmou o gol de empate.

Nos minutos finais, o clima esquentou. Durante cruzamento na área, Rodriguinho acertou as costas de Anderson Marques, criando novo tumulto entre os atletas. Artur agrediu Rodriguinho e ambos receberam o cartão vermelho. Descontrolado à beira do campo, o técnico Antonio Carlos também teve de ir para o vestiário mais cedo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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