Danilo pede para Marcos "não generalizar" em suas críticas

15 nov 2009 - 12h30

(atualizado às 12h38)

Fim de jogo com mau resultado do Palmeiras é certeza de declarações bombásticas do goleiro Marcos. Principal ídolo da torcida e jogador mais experiente do elenco, o pentacampeão não foge dos microfones e, vez ou outra, acaba exagerando na dose, criticando os companheiros de equipe.

» Ortigoza: "temos de jogar com amor e coração"

» Em defesa de Marcos, Palmeiras cita Rogério Ceni

» Siga as principais notícias do Terra Esportes no Twitter

» Veja as últimas do Palmeiras

Após o empate por 2 a 2 diante do Sport, no Palestra, o camisa 12 criticou o fato de os jogadores "saírem correndo" ao término do jogo, deixando a missão de explicar o novo tropeço em suas mãos. Para o zagueiro Danilo, autor do gol de empate e outro líder do elenco, a situação não foi bem essa.

"Nesse jogo não ficou só ele pra dar entrevista não. Alguns estão sentindo (a pressão), mas não podemos generalizar. Aqui há jogadores que não têm tanta bagagem como o Marcos, mas eu nunca vou fugir da responsabilidade", avisou o camisa 23.

Na visão do defensor, o momento atual do Palmeiras exige união total do grupo em torno da busca pelo título. "Eu sendo um dos capitães, acho que é hora de dar incentivo, pois ninguém desaprende a jogar", comentou, citando, na sequência, um companheiro que vem sofrendo com as críticas.

"O Vagner Love, por exemplo, é jogador de seleção. É hora de dar apoio e confiar no nosso elenco, pois faltam três rodadas. Quando acabar o campeonato, aí sim vamos ver quem suporta pressão de jogar no Palmeiras. Agora é hora de dar moral para a rapaziada, pois não acabou", discursou.

O volante Pierre adotou linha semelhante de pensamento, mas mostrou concordar em parte com o desabafo de Marcos ao afirmar que o pentacampeão não pode ser o único questionado nos maus momentos da equipe. "Claro que alguns têm responsabilidade maior, mas não podemos atribuir para um ou dois. Tem de ser dividida para todos, independente de idade ou currículo", pediu.

"Ninguém entra em campo e ganha sozinho. O grupo tem que ter tranquilidade, se unir e dar força ao companheiro. Precisamos reagir o mais rápido possível, pois não há mais tempo para escorregões. Não vou ter a responsabilidade de apontar A ou B. Se o time tivesse vencido, não teria nada disso. Futebol, para mim, se resume a uma coisa: vitória", concluiu o camisa 5.