Botafoguense admite tensão e lembra do sofrimento de 2004

Sabrina Grimberg

25 nov 2009 - 08h57

(atualizado às 09h02)

Há cinco anos, o Botafogo ainda juntava os cacos do rebaixamento de 2002 quando voltou à crise e correu risco de cair na última rodada do Brasileiro de 2004. Na época, além da necessidade de arrancar pelo menos um empate do Atlético-PR, o time dependia de três outros resultados.

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Goleiro naquele ano, Jefferson se lembra do empate por 1 a 1 que deixou os alvinegros mais um ano na Série A. "É um jogo que não tem como esquecer. Minha família nem conseguia assistir porque muitos já davam o Botafogo como rebaixado", relembrou o camisa 1.

Os anos passaram e o Atlético-PR volta a cruzar o caminho alvinegro. Desta vez, o adversário, que naquele ano lutava pelo título, tem os mesmos 44 pontos do Botafogo e quer fugir da degola.

"O Botafogo vive momentos difíceis desde o começo e não conseguiu respirar no campeonato. Não teve essa de abrir 10 pontos do rebaixamento. A peleja é desde o início e fomos adquirindo experiência em jogos como esse contra o São Paulo (vitória por 3 a 2). Estamos preparados e vamos para cima com inteligência para vencer", avisou Jefferson, que agora alterna o guaraná em pó antes dos jogos com relaxante muscular, depois.

"Procuro controlar a expectativa e não pensar no jogo, mas quando vejo estou deitado fazendo conta. Acabo dormindo mais tarde", confessou.

TorcidaApaixonados pelo Botafogo, os torcedores Hebert Correa, 23 anos, e Julius César , 25, apostam que agora a história será escrita de forma mais tranquila. "Não dependemos de ninguém e temos o último jogo contra o Palmeiras em casa", afirmou Julius. "Eles perdem para a gente toda hora. Não vai ser aqui que eles vão fazer graça com a gente", torce Hebert.