Por respeito à torcida, Diego Souza aprova corte das baladas

25 nov 2009 - 11h49

(atualizado às 11h56)

Sair, relaxar e apelar para um pouco de diversão: essa é uma receita que costuma dar certo a muitas pessoas que vivem no mundo da pressão. No Palmeiras, Diego Souza vê uma realidade diferente. O meio-campista acredita que os jogadores devem esquecer as atraentes "baladas" enquanto a equipe estiver em um momento ruim no Campeonato Brasileiro.

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"Se o time estivesse em situação melhor, seria diferente. Não estamos conseguindo vencer. Sabemos que torcedor é apaixonado. Por questão de respeito, quando eu perco um jogo não consigo ficar normal em casa, fico para morrer. Se alguém for para a noite, desrespeita o sentimento do torcedor", analisou o camisa 7, pouco antes de seguir para a concentração em Itu.

Depois da derrota alviverde contra o Grêmio, integrantes de facções organizadas prometeram aumentar a supervisão contra os atletas que estariam abusando da noite. As principais acusações são contra o atacante Vagner Love. Diego Souza evita entrar em atrito com os palmeirenses.

"Eles estão certos em caçar baladeiros, você não deve se expor", reforçou o meia, que também despistou ao falar da intenção de alguns membros da torcida em jogar pipocas na equipe depois do jogo contra o Grêmio. "Eu não vi, apenas fiquei sabendo, mas ninguém jogou pipoca, ninguém falou nada de diferente", completou.

Apesar das ameaças de parte da torcida, Diego Souza revela que não teve sua vida pessoal prejudicada nos últimos dias. "Pressão existe em equipe grande, ainda mais em um momento decisivo. Torcedor cobra, fala na rua. Fora isso, não houve agressão verbal. Não tem acontecido nada demais", assegurou.

Para o jogo contra o Atlético-MG, domingo, no Palestra Itália, a diretoria tenta reconquistar a confiança dos palmeirenses através de uma promoção. Afinal, o título ainda é possível. Os ingressos estão com os preços reduzidos em 50%. Diego Souza espera contar com um caldeirão ao seu favor.

"Quero que a torcida do Palmeiras lote o Palestra porque o torcedor do nosso lado é importantíssimo. Imagina ter apenas meia dúzia de gatos pingados. Se o caldeirão estiver pulsando, o adversário sabe que haverá pressão", previu o camisa 7.