Cartilha tem blindagem a Adriano e promessa de quitar salários
Sem alarde, evitando utilizar o termo blindagem e com cuidado para não contrariar jogadores, o Flamengo lança sua cartilha de preparação para a reta final do Campeonato Brasileiro, com os jogos contra Corinthians, domingo, e Grêmio, dia 6: concentração antecipada, Adriano blindado, promessa de quitar salário e premiação, clausura em Atibaia - onde o time treinará dentro do resort em que ficará concentrado -, pré-credenciamento para os treinos para evitar entrada de programas de humor que acabam transformando o clima em oba-oba e cuidado com declarações.
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Requisitado pela imprensa nacional e internacional para matérias especiais, Adriano alegou que está focado nos dois últimos jogos e, através de comunicado oficial, anunciou que concederá entrevista coletiva nesta quinta, depois do treino, e outra na semana que vem.
Na semana passada, antes do empate por 0 a 0 com o Goiás, os jogadores derrubaram uma possível concentração antecipada. Mas, sem polêmicas, foram convencidos da importância de viajar nesta quinta à noite para Atibaia. Na programação inicial, o time treinaria no campo da Ponte Preta. Mas ficou decidido que as atividades desta sexta e sábado serão nos campos do resort que o time ficará concentrado. "Não tem nenhum problema em viajar antes, não é nada demais concentrar um dia a mais. Além disso, com os treinos no Ninho do Urubu, já estávamos longe da pressão externa", justificou Petkovic.
Seguranças foram orientados para evitar que hóspedes pertubem a paz dos jogadores. Além disso, foi feito um pré-credenciamento para a imprensa que fará a cobertura dos treinos. Assim, seriam evitadas incursões inesperadas de programas humorísticos.
Na quarta, o vice de futebol Marcos Braz conversou com Bruno depois do treino. O goleiro é responsável pela discussão de salários e "bichos". O dirigente disse que quitará o mês de outubro e uma premiação na segunda-feira.
Pet deu outro conselho: "é preciso cuidado com o que se fala. O jornalista pode induzir o jogador a responder algo que ele não pensa de verdade".
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