Com clima de desconfiança, palmeirenses chegam ao Palestra
Em meio às recentes polêmicas dos desligamentos de Obina e Maurício por briga em Porto Alegre e do ataque sofrido ao ônibus da delegação alviverde neste sábado, a torcida do Palmeiras chega ao Estádio Palestra Itália, neste domingo, em clima de desconfiança com relação ao seu time para o decisivo duelo contra o Atlético-MG, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.
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Ao ver a queda de rendimento nos últimos jogos, quando caiu da liderança para a quarta colocação nacional e ainda correndo o risco de ficar fora da próxima edição da Libertadores da América, o palmeirense que comparece ao estádio neste final de semana proporciona clima atípico nos arredores do local da partida, chegando em silêncio e sem a tradicional festa que antecede o apito inicial.
Alguns desconfiados fãs afirmam que irão apoiar o time de Muricy Ramalho durante os 90 minutos, mas já esperam protestos e até algumas confusões em caso de novo tropeço diante dos torcedores. "A maior prova do apoio da torcida é que os ingressos acabaram dois dias antes do jogo, mesmo na atual situação do time", disse Aiman Mustafá, 18 anos. "Mas pode ter certeza que pode ter protesto, briga e confusão se não vencer. Esse era o campeonato mais na mão da história", lamenta.
Ao seu lado, seu pai Jamal Mustafá, que nada tem a ver com a família do ex-presidente palmeirense, confirma o clima diferente nas ruas que cercam o Palestra Itália. "Poucas vezes vi um clima tão estranho aqui como está hoje", disse, se referindo ao "desânimo" dos torcedores mandantes. Já o lado visitante, apesar do menor número, chega ao local muito mais otimista e acreditando no retorno ao G-4, grupo de classificação para a Libertadores.