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Após Libertadores, Corinthians tenta repetir campanha de 99

17 mai 2010 - 15h28
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Israel Stroh

Ser eliminado da Copa Libertadores tem custado mais caro do que apenas ficar de fora do torneio. Se nos últimos três anos que disputou a competição o corintiano passou apuros ao ver seu time desmanchado e lutando contra o rebaixamento, em 99 a história foi outra e parece ser a mesma em 2010. Líder do Brasileiro, a geração de Ronaldo pode repetir o feito de Edílson, Marcelinho e cia.

A desclassificação daquele ano, nos pênaltis, para o rival Palmeiras poderia ser traumática, mas o Corinthians liderou o Campeonato Brasileiro de ponta a ponta e manteve o favoritismo na fase eliminatória. "Foi uma eliminação chata, mas sabíamos da qualidade do time e isso foi fundamental para não ficarmos nervosos. Nossa técnica nos fez esquecer da pressão e nos deu confiança para fazer o que fizemos", lembra Vampeta, ao atender a reportagem do Terra.

Depois do jogo em que Marcos fez história no gol do Palmeiras, o Corinthians ficou 14 jogos invictos e, neste período, goleou os três rivais paulistas. Já neste ano a campanha é parecida. Venceu nove, dos últimos dez jogos oficiais. O único revés foi justamente o fatal, contra o Flamengo, pela Copa Libertadores da América.

O Corinthians dos dois anos, no entanto, são diferentes do ponto de vista tático. Enquanto o time de 99 era forte ofensivamente, o de 2010, mesmo com Ronaldo, é mais compacto.

Se o técnico Mano Menezes vem escalando três volantes, Oswaldo de Oliveira tinha um meio de campo mais ousado, com Marcelinho, Ricardinho, Rincón e Vampeta. Formação que abastecia Luizão e Edílson com qualidade e levou o time ao melhor ataque do torneio, com 61 gols marcados em 29 jogos.

Já a defesa passava por apuros, ao contrário do time atual. O zagueiro Nenê vivia boa fase, mas seu companheiro de defesa, João Carlos, não era unanimidade na torcida. Na esquerda, Kléber saia da base e começava a ganhar posição, que teve por muito tempo o contestado Augusto. Na direita, Índio e César Prates alternavam a titularidade, mas não agradavam.

em 2010, a dupla Chicão e William representam há mais de dois anos a segurança da defesa corintiana. O lado direito sempre teve Alessandro como dono da posição, enquanto na esquerda assumiram André Santos e Roberto Carlos, ambos jogadores de Seleção Brasileira. A vitória sobre o Grêmio por 2 a 1 foi um indício de que as duas equipes têm algo em comum. A última vez que o Corinthians venceu no estádio Olímpico foi justamente em 99, por 3 a 0. O começo da história foi parecido, agora, é esperar pelo fim.

Ralf comemora gol marcado contra o Grêmio, em Porto Alegre
Ralf comemora gol marcado contra o Grêmio, em Porto Alegre
Foto: Roberto Vinícius / Gazeta Press
Fonte: Especial para Terra
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