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Depois de patrocinador, Flamengo suspende contrato com Bruno

8 jul 2010 - 01h05
(atualizado às 11h45)
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O envolvimento do goleiro Bruno nas investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do atleta, com quem teria um filho de quatro meses, levou o Flamengo a suspender o contrato com o atleta.

Uma comissão criada no clube, composta por advogados e desembargadores, para discutir um possível desligamento do goleiro, acabou optando pela suspensão do contrato do atleta, que recebia R$ 200 mil mensais.

O goleiro se apresentou nesta quarta-feira à delegacia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde prestou depoimento durante a noite. Os dirigentes do time carioca, desta forma, não contam mais com Bruno entre os atletas do clube até segunda ordem.

Como o atleta não tem contrato de imagem, os dirigentes não podem aplicar qualquer punição contra ele. Seu vínculo com o Flamengo é regido pelas leis trabalhistas. Por intermédio da assessoria, o diretor de futebol Zico já avisou que não se pronunciará sobre o assunto.

A Olympikus, que patrocina o clube e que também tinha um contrato particular com o jogador, cancelou as ligações com Bruno. Algumas camisas personalizadas do atleta, inclusive, já foram retirada das lojas.

Confira a nota oficial divulgada pelo Flamengo:

"Consoante deliberação unânime da Comissão instituída para o caso, constituída pelos juristas notáveis: Mário Pucheu, advogado, Theophilo Miguel, juiz federal, os desembargadores Marcus Faver, Siro Darlan e Walter D'Agostino, além dos desembargadores do trabalho Marcelo Antero e José da Fonseca Martins Júnior, o Clube de Regatas do Flamengo - que nenhuma relação tem com o fato ocorrido -, vem comunicar a suspensão do contrato de trabalho do atleta Bruno Fernandes das Dores de Souza, até que os fatos sejam inteiramente apurados. Ao ensejo, esclarece que o Dr. Michel Assef Filho não representa os interesses do clube nesta questão".

O caso

Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para provar a suposta paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade.

Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. A atual mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que ela havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade. O bebê foi entregue ao avô materno.

O goleiro do Flamengo e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza e alegam que ela abandonou a criança.

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Goleiro teve seu vínculo com o Flamengo suspenso
Goleiro teve seu vínculo com o Flamengo suspenso
Foto: Márcia Feitosa/Vipcomm / Divulgação
Fonte: Lancepress!
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