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Rei em clássicos, Adilson é trunfo corintiano contra Palmeiras

31 jul 2010 - 07h50
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Dassler Marques

A estreia no Corinthians já colocou um grande objetivo no caminho de Adilson Batista: o Palmeiras. Logo em seu primeiro compromisso, o novo treinador do time alvinegro precisará medir forças com o principal rival. O que para ele não costuma ser, na verdade, um grande problema.

Nos tempos de Cruzeiro, Adilson teve desempenho de nove vitórias, dois empates e só uma derrota diante do Atlético-MG. No período, houve uma sequência invicta de nove partidas, a maior da história em quase 80 anos e 442 jogos do clássico mineiro.

"Eu tive a felicidade de encontrar um grupo muito bom e que era superior ao adversário. E foi superior em vários clássicos. Isso se deve à qualidade do grupo", explicou Adilson em rápida conversa com o Terra.

Em sua passagem pelo Grêmio, Adilson não foi tão feliz assim, tendo perdido dois Gre-Nais, empatado um e vencido outro. A vitória, porém, foi dentro do Beira-Rio e marcou demais no Olímpico. No Campeonato Brasileiro de 2003, aqueles três pontos foram vitais para a reação gremista que culminaria com a fuga do rebaixamento. O gol foi de Christian, ex-jogador do Inter.

Quando encontrar o Palmeiras, no domingo, Adilson Batista terá dois velhos conhecidos do outro lado: Luiz Felipe Scolari, seu treinador no título da Copa Libertadores da América de 1995, como zagueiro do próprio Grêmio, e Kleber, seu principal jogador nos tempos de técnico do Cruzeiro.

"Tem atleta que dá gosto de ver jogar futebol e ele me ajudou muito. Dá gosto de vê-lo. Na recuperação que tivemos no ano passado, se tivessemos o Kleber mais vezes em campo, poderíamos ter ganhado o titulo brasileiro. Das 38 partidas, ele jogou 15 (teve lesão no púbis). Isso falei para ele. Deu prazer de ver como jogava", elogiou Adilson.

Juntos, os dois foram vice-campeões da Libertadores e campeões estaduais em 2009.

O treinador refuta a tese de ser especialista em conduzir uma semana de clássico. Segundo Adilson, é preciso "se dedicar, ter atenção. O ambiente já está preparado e só o fato de ter o jogo... eles já sabem o que precisa, sabem da importância, têm consciência do que deve se fazer".

Adílson, como mostra placa, é o futuro do Corinthians: ele mede sua força em clássico com Felipão
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Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Fonte: Terra
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