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Confira raio-x entre diferenças de Mano e Adilson Batista

11 out 2010 - 11h44
(atualizado às 11h50)
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Dassler Marques

No Corinthians, Mano Menezes defendia um time organizado, em que todos participavam da posse de bola e da marcação, enquanto a defesa raramente era apanhada desprevenida. Adilson Batista assumiu a equipe líder do Campeonato Brasileiro, anunciou que não faria grandes mudanças, mas é certo que as fez: aumentou a velocidade, o poder ofensivo, mas também tornou o time muito mais inseguro. Caiu após a sétima derrota em 17 jogos.

Para deixar mais claras as diferenças entre os dois treinadores que passaram pelo Corinthians neste Campeonato Brasileiro, o Terra traça um raio-x com os números da equipe. Adilson tornou o time mais insinuante, mas viu o desempenho defensivo naufragar e, principalmente, derrubou o aproveitamento: com Mano, era de 72,7%. Com ele, chegou a 49,01%.

Interessante notar como o Corinthians de Adilson tem repertório ofensivo maior: passa mais, tem mais posse de bola, dribla e finaliza mais. A média de gols em relação aos tempos de Mano Menezes, porém, não cresce.

Raio-x completo: as diferenças entre os times de Mano e Adílson

Média de desarmes - praticamente igual

Mano - 27,3

Adilson - 27,2

Média de cartões amarelos - praticamente igual

Mano - 2,9

Adilson - 2,8

Média de dribles - aumentou

Mano - 10,35

Adilson - 14,5

Média de faltas cometidas - aumentou

Mano - 15,9

Adilson - 17

Média de finalizações - aumentou

Mano - 14,52

Adilson - 15,69

Média de finalizações sofridas - diminuiu

Mano - 11

Adilson - 9,29

Média de passes - aumentou

Mano - 311,2

Adilson - 399,64

Média de posse de bola - aumentou

Mano - 14,05

Adilson - 15,50

Média de gols pró - praticamente igual

Mano - 1,80

Adilson - 1,88

Média de gols contra - aumentou

Mano - 1,09

Adilson - 1,41

Aproveitamento de pontos - caiu

Mano - 72,7%

Adilson - 49,01

Ponto forte nos tempos de Mano, defesa se tornou vulnerável com Adílson
Ponto forte nos tempos de Mano, defesa se tornou vulnerável com Adílson
Foto: Ivan Pacheco / Terra
Fonte: Redação Terra
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