Andrés pede foco no Goiás: "temos que fazer nossa parte"
- Emanuel Colombari
- Direto de São Paulo
A possibilidade Palmeiras e São Paulo facilitarem ou terem facilitado as coisas diante de Fluminense e Cruzeiro não incomoda o presidente do Corinthians, Andrés Sanches. Neste domingo, após a vitória de seu time por 2 a 0 sobre o Vasco no Estádio do Pacaembu pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o dirigente disse que espera que seus jogadores façam antes de mais nada sua parte, antes que se pense em "mala branca".
"É futebol. Apesar de muita gente falar que tem marmelada, eu não acredito", disse Andrés, em entrevista coletiva. "Pau que bate em Chico, bate em Francisco. Se o Corinthians não for campeão, é (culpa) do próprio Corinthians. Já falei isso publicamente", completou o dirigente, apostando em ditado que voltou a usar ao longo de seu pronunciamento.
Em suas palavras, Andrés reforçou a ideia que pretende passar para o time e para a torcida nos próximos sete dias, até que chegue o confronto decisivo do próximo domingo contra o Goiás no Estádio Serra Dourada: a de que a torcida precisa comparecer em peso a Goiânia, para que o Corinthians possa vencer o rival e então torcer por um tropeço do Fluminense em partida simultânea contra o Guarani.
"Para nós, corintianos, tudo é difícil. Estamos conscientes dos erros que cometemos. Mas falta um jogo - temos que fazer nossa parte e torcer para que os outros times tropecem", cobrou o presidente alvinegro. "Nós temos a obrigação de fazer a nossa parte no jogo domingo e fazer festa", acrescentou.
O mandatário ainda fez questão de destacar que não pretende dar qualquer incentivo financeiro para que o Guarani surpreenda no Estádio do Engenhão. Apesar de acreditar que o Fluminense possa se complicar em casa, a exemplo do que aconteceu com o Goiás, Andrés Sanchez não acredita em uma eventual derrota tricolor.
"Acho difícil o Guarani ganhar do Fluminense, mas não empatar. Tudo pode acontecer no futebol. Com certeza, o corintiano vai invadir Goiânia, e nós vamos fazer uma grande festa", declarou, isentando-se da possibilidade de incentivo financeiro aos campineiros que possa ser considerado irregular. "Que existe mala branca, existe. Isso é coisa de jogador. Não existe 'caixa dois' no meu clube. Sou investigado todo dia", alegou.
