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Após possível despedida do Morumbi, Marcos critica briga política

22 ago 2011 - 08h36
(atualizado às 11h51)
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O empate por 1 a 1 entre São Paulo e Palmeiras, neste domingo, pode ter marcado a despedida do goleiro Marcos do estádio do Morumbi. Se confirmar seus planos e encerrar a carreira ao término desta temporada, o pentacampeão não deve mais atuar no local, pois, atualmente, o Palmeiras só usa o campo nos jogos em que é visitante contra o São Paulo.

A opção da diretoria palmeirense de não mandar mais partidas no Cícero Pompeu de Toledo incomoda Marcos, que viveu dias de glória no estádio e critica a situação atual.

"É triste jogar aqui só duas vezes por ano, porque todo jogador gosta de atuar aqui. Tem estrutura, o gramado é fabuloso e a iluminação não atrapalha. Mas, infelizmente, nós jogamos fora daqui, talvez por uma briga política. Eu considerava nossa casa quando não jogava contra o São Paulo. Poderia ter mais clássicos", afirmou.

No Morumbi, Marcos se consagrou com uma das defesas mais importantes de sua carreira, quando, em 2000, defendeu pênalti de Marcelinho Carioca, na semifinal da Copa Libertadores, diante do Corinthians. Ao ser informado das declarações do goleiro, o técnico Luiz Felipe Scolari adotou um discurso irônico, pois também já defendeu publicamente o uso do Morumbi pelo Palmeiras.

"O Marcão está louco. Se ele for nessa linha que eu já fui, provavelmente vão puni-lo", afirmou o técnico, que continuou. "Quando ele diz isso, algumas pessoas vão se sentir ofendidas e ele pode ficar fora de alguns jogos. Falar que o Morumbi é bom para futebol é ofensa".

No domingo, o Palmeiras terá o mando de campo no clássico contra o Corinthians, mas optou por Presidente Prudente para duelar com o rival. Apesar de o São Paulo estar quase isolado politicamente, o presidente do clube alviverde, Arnaldo Tirone, explica que a opção pelo interior paulista foi motivada pelo lado financeiro.

"Não é que não jogamos lá. O Palmeiras já jogou muito no Morumbi, mas atualmente usa o Pacaembu e o estádio da Portuguesa. Não vai faltar oportunidade no futuro. A proposta da cidade de Prudente foi muito boa financeiramente e isso influenciou", afirmou o mandatário, em entrevista ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

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