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Cirurgia supera expectativas, mas R. Gomes fica na UTI em observação

28 ago 2011 - 22h58
(atualizado às 23h54)
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Rodrigo Viga
Direto do Rio de Janeiro

Por volta das 23h15 (de Brasília), a cirurgia por conta de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico do treinador Ricardo Gomes se encerrou com boas notícias. Segundo informaram de forma extraoficial os médicos do Hospital Pasteur, no Meier, no Rio de Janeiro, o procedimento intitulado neurocirurgia superou as expectativas.

A informação sobre a operação, que durou cerca de três horas, foi transmitida por funcionários do hospital e repassada a familiares de Ricardo Gomes e representantes do Vasco. O treinador, cujo estado de saúde chegou a ser descrito pelos médicos como gravíssimo antes da cirurgia, pode ficar em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por pelo menos oito dias. A previsão é de Clóvis Muñoz, médico vascaíno.

A mulher de Ricardo, além dos dois filhos, faz plantão no Hospital do Meier junto a representantes do Vasco. Clóvis Muñoz, médico vascaíno, informou anteriormente que o treinador tinha um grande hematoma de alguns centímetros localizado no cérebro, o que obrigou a realização da neurocirurgia.

Ricardo deixou o Engenhão de ambulância em torno dos 20min do segundo tempo do clássico entre Vasco e Flamengo. O treinador se sentiu mal, chegou a ser atendido no próprio estádio, mas precisou rapidamente ser hospitalizado. Por volta das 20h30 (de Brasília), foi informada a necessidade de uma neurocirurgia.

Entenda o caso

O acidente vascular cerebral (AVC), ou acidente vascular encefálico (AVE), chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida da função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais.Trata-se de uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.

Fonte: Rodrigo Viga Cacciatore Gaier Comunicação - Especial para o Terra Rodrigo Viga Cacciatore Gaier Comunicação - Especial para o Terra
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