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Em protesto contra arbitragem, corintiano comete gafe e erra nome

31 ago 2011 - 21h20
(atualizado em 1/9/2011 às 09h53)
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Dassler Marques
Direto de São Paulo

Depois de confusa arbitragem de André Luiz de Freitas Castro, Roberto de Andrade, vice de futebol do Corinthians, se dirigiu aos microfones espontaneamente para reclamar. Segundo ele, que cometeu gafe com Edenílson e evitou comentários sobre o pênalti irregular marcado contra o Grêmio na etapa inicial, André Luiz "foi péssimo, para não dizer mal intencionado".

"No primeiro tempo, ele apitou um pênalti a nosso favor e não vou discutir. Se ele apitou, não vou dizer se foi, deve ter sido. Mas no intervalo, ele deve ter ouvido comentários e voltou querendo corrigir a suposta bobagem que fez", protestou Roberto, continuando as críticas em seguida. "Ele expulsou um jogador no chão (Edenílson) e não é médico para saber se tinha lesão ou não. O Grêmio também ficou (com cera) e não teve a mesma atitude. O Liedson (expulso também) não vou discutir".

Roberto também fez mais reclamações: "ele foi péssimo, para não dizer mal intencionado. O jogo ficou parado por mais de cinco minutos (na expulsão de Edenílson) e ele nem teve coragem para dar cinco minutos. Peço a CBF: nosso futebol não merece uma arbitragem dessa. Vamos manifestar contra ele na CBF", protestou.

Bastante irritado, o que é algo pouco habitual, Roberto de Andrade acabou cometendo gafe ao responder pergunta sobre a saída de Jorge Henrique para a entrada de Edenílson no time que havia enfrentado o Palmeiras no domingo. "O Jorge não foi barrado, foi uma mudança tática que o Tite fez para colocar o Edinélson", derrapou o vice de futebol.

Já o técnico Tite, sempre arredio a comentários a respeito da arbitragem, classificou a expulsão de Edenílson como "isso não existe", mas compreendeu o vermelho para Liedson. "Ele perdeu o timing da jogada, não teve maldade, mas abriu a possibilidade do cartão porque errou o bote", argumentou. Ele também pediu tempo para avaliar se Emerson, na primeira etapa, sofreu pênalti ou não.

Gafes como a de Roberto de Andrade, no Corinthians, não são novidade. Em 2010, após jogo diante do Vasco, o presidente Andrés Sanchez reagiu com um "quem é Carile" ao ser perguntado se Fábio Carile, auxiliar técnico que dirigia o time, poderia ser mantido. Já na festa Craque do Brasileirão, promovida pela CBF, revoltou torcedores do Fluminense ao parabenizar o Bahia por ter "subido pela porta da frente", causando ódio dos tricolores por conta da polêmica ascensão à elite nacional em 2001.

Fonte: Terra
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